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Alimentação infantil: desafios e perspectivas para o cuidado” é o tema da webpalestra desta quinta-feira pelo NTS-UFMA

Nesta quinta-feira, 21 de outubro às 15h, o Núcleo de Telessaúde (NTS-UFMA) do Maranhão irá transmitir uma webpalestra com o …

Telessaúde da UFMA apresenta o núcleo aos alunos do curso de Odontologia da universidade

Na manhã desta terça-feira, o Núcleo de Telessaúde do Maranhão (NTS- UFMA) recebeu os estudantes do 5º período do curso …

Webpalestra do Telessaúde-UFMA desta terça-feira aborda prevenção, controle e epidemiologia das Arboviroses em São Luís

Nesta terça-feira, 19 de outubro às 15h, o Núcleo de Telessaúde (NTS-UFMA) do Maranhão irá transmitir uma webpalestra com tema …

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Hanseníase no Maranhão Indicadores Epidemiológicos e Operacionais25/11/2016https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/7458https://www.youtube.com/watch?v=Zln-bavL158
Hanseníase no Maranhão Organização das informações sobre os casos de hanseníase24/11/2016https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/7459https://www.youtube.com/watch?v=PhuZOdSSWX0
Novas diretrizes do Ministério da Saúde para controle das IST/AIDS4/1/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/7503https://www.youtube.com/watch?v=r3DAS_cg_Jc
Câncer de Mama7/12/2016https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/7465https://www.youtube.com/watch?v=2I-o_0zu-Jw
Câncer de Pênis17/11/2016https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/7456https://www.youtube.com/watch?v=zjo8qeEtrls
Desafios da Saúde Mental frente às mudanças políticas sociais em nosso país – Parte 222/11/2016https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/7466https://www.youtube.com/watch?v=LyysF0SofGM
Tutorial para responder ao questionário de justificativa do Prontuário Eletrônico do Cidadão – PEC5/12/2016https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/7468https://www.youtube.com/watch?v=Q5VOO7EkzRY
Desafios da Saúde Mental frente às mudanças políticas sociais em nosso país – Parte 15/12/2016https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/7467https://www.youtube.com/watch?v=7I9rbx2Pbjo
Testes rápidos HIV, Sífilis e Hepatites B e C23/3/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8124https://www.youtube.com/watch?v=l7wlfnRuWpI
Como utilizar os recursos do PMAQ23/3/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8125https://www.youtube.com/watch?v=mmnnH96FF40
Saúde Mental na atenção básica6/4/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8157https://www.youtube.com/watch?v=6evvCgGMgIE
Saude Mental Depressao puerperal e uso de drogas na gravidez7/4/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8745https://www.youtube.com/watch?v=URmJWtW-kTo
Diagnóstico e Tratamento da Hanseníase e Efeitos Adversos à Medicação25/11/2016https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8753https://www.youtube.com/watch?v=-PTSwc7wdvU
Entendendo o e-GESTOR: dicas e relações com os sistemas de atencão básica19/4/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8792https://www.youtube.com/watch?v=TrGm_DZVbiQ
Calendário nacional de vacinação: mudanças em 20174/5/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8810https://www.youtube.com/watch?v=UG3aULmcm7E
Apresentando as novas fichas do e-SUS: versão 2.16/5/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8812https://www.youtube.com/watch?v=uIznTHpvAEI
Tuberculose Pulmonar: manejo clínico da tuberculose na atenção básica6/5/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8813https://www.youtube.com/watch?v=GcT74izO5N8
Apresentando as novas fichas do e-SUS (VERSÃO 2.1) parte II11/5/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8820https://www.youtube.com/watch?v=y3IBxq9ov40
Hipertensão Arterial: organização do cuidado dos hipertensos na atenção básica18/5/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8829https://www.youtube.com/watch?v=6-Ye0r7yVTU
Campanha nacional de vacinação 2017: Influenza e Febre Amarela16/5/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8837https://www.youtube.com/watch?v=ABkfJYWwTaU
O que é o AMAQ? Principais dúvidas e mitos30/5/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8852https://www.youtube.com/watch?v=WJOq-E3-Pcw
CHIKUNGUNYA5/4/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8854https://youtu.be/NDC_wFvAXHY
DAEM – doença androgêncica do envelhecimento masculino18/3/2016https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9016https://www.youtube.com/watch?v=h5aqse1bHyw
Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV5/4/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9017https://www.youtube.com/watch?v=f88OeNiyR_g
Teleducação – Lesões Elementares da Pele5/4/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9030https://youtu.be/l8yRK2DThnE
Tratamento do tabagismo na atenção básica8/6/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9031https://www.youtube.com/watch?v=IEfk1xEzcqU
Análises dos relatórios do E-SUS: foco no PMAQ e PSE13/6/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9032https://www.youtube.com/watch?v=Bj3UQ16J5T0
Adesão ao PSE 20179/6/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9033https://www.youtube.com/watch?v=natKd2zcqAo
Protocolos de Bio Segurança em Odontologia5/4/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9046https://www.youtube.com/watch?v=gdY9n0A1F-k
Indicadores do PMAQ: fonte de dados e-SUS AB1/6/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9071https://www.youtube.com/watch?v=bg23-KMpU3w
Importância do tratamento odontológico na gravidez22/6/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9082https://www.youtube.com/watch?v=M3D7JLGq6lY
Diabetes mellitus não insulino dependente25/11/2015https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9267https://www.youtube.com/watch?v=DqHSxcocHRc
Preenchimento dos formulários de IRAS do FORMSUS15/8/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9268https://www.youtube.com/watch?v=BD5nWERjU1k
Atenção integral aos usuários de drogas: desafios da atenção básica16/8/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9283https://www.youtube.com/watch?v=2e3wW2pRynI
Novo Sistema de notificação de IRAS: Infecções relacionadas à assistência à saúde Telessaúde Maranhão Telessaúde Maranhão18/8/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9284https://www.youtube.com/watch?v=F6N43aHNo-0
Campanha Nacional de Multivacinacao: atualizacao da caderneta de vacinacao da criança e do adolescente25/8/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9637https://www.youtube.com/watch?v=QkUeOntiWFs
Promoção de saúde e educação integral28/8/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9638https://www.youtube.com/watch?v=oYEVyoEzOIY
Reações hansênicas, neurites e indicações cirúrgicas1/9/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9709https://www.youtube.com/watch?v=MPJc2jnNyIg
Hepatites Virais22/8/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9708https://www.youtube.com/watch?v=0eQ54b9-FKY
Infecções fúngicas invasivas27/9/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9710https://www.youtube.com/watch?v=ZjxIDIi3XAE
Fortalecendo os indicadores do 3º ciclo do PMAQ – Novidades no e-SUS – SISAB – CMD22/9/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9711https://www.youtube.com/watch?v=MCCT__1NF6A
Serviços amigaveis de saúde para adolescentes e jovens2/10/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9812https://youtu.be/_-emg1DjFCE
Nova PNAB: responsabilidades das equipes e profissionais3/10/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9831https://www.youtube.com/watch?v=ZYWuFzs4BPA
Introdução às práticas integrativas e complementares (PIC) na atenção básica19/9/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9832https://www.youtube.com/watch?v=mJU87-tFZ6M
Rastreamento do câncer de colo do útero na atenção básica29/11/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10052https://www.youtube.com/watch?v=gwge3A3hXCo
A Fitoterapia na Atenção Básica no Estado do Maranhão21/12/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10068https://youtu.be/eKApMihqXJI
Saúde Mental no trabalho19/12/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10071https://www.youtube.com/watch?v=1UGdgzY0K2E
História Natural da Doença doTrabalhador18/12/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10072https://www.youtube.com/watch?v=RqHF15xOrpw
Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências8/1/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10073https://www.youtube.com/watch?v=VcRWxp8aLZI
Hanseníase em foco – Direitos dos doentes de hanseníase e estígma10/1/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10074https://www.youtube.com/watch?v=9LGYgXJt3IQ
Atribuições das equipes e profissionais de saúde na nova PNAB21/12/2017https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10075https://www.youtube.com/watch?v=LJ1mppvTaX0
Câncer de próstata17/1/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10123https://www.youtube.com/watch?v=7LKQadCDGnc
Monitoramento rápido de cobertura vacinal (MRC) Maranhão 201723/1/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10284https://www.youtube.com/watch?v=6A7cAhR6xf0
Combate a Sífilis na Atenção Básica29/1/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10339https://www.youtube.com/watch?v=DoUMLTgvlP8
Janeiro Branco: ensando na saúde mental a partir da política nacional7/2/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10486https://www.youtube.com/watch?v=hb0VadKKeMo
Janeiro Branco: rede de atenção a saúde mental8/2/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10487https://www.youtube.com/watch?v=YGVorJrhD34
Obesidade Infantil24/3/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10511https://www.youtube.com/watch?v=jgCUf9VKsTA
Nutrição na adolescência27/3/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10512https://www.youtube.com/watch?v=nx6NW2LwIno
ESUS – Principais informações do PIUBS: uma conversa inicial13/3/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10514https://www.youtube.com/watch?v=2O4SWlg8-Fg
O papel do médico no Suicídio28/2/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10513https://www.youtube.com/watch?v=8Uo5k5KQKvE
Saúde bucal na adolescência26/3/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10515https://www.youtube.com/watch?v=h8Jx7hr_LE4
A SAÚDE MENTAL DA MULHER FRENTE AO PARTO9/4/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10516https://www.youtube.com/watch?v=QWCdqrY1Ajo
Assistência farmacêutica na atenção básica27/4/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10517https://www.youtube.com/watch?v=fEZssc5U3jI
Vigilância epidemiológica da dengue, chikungunya, zika e febre amarela no Maranhão23/4/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10518https://www.youtube.com/watch?v=Ld1n7ceLhu0
Tuberculose – Tratamento e efeitos adversos4/4/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10520https://www.youtube.com/watch?v=OqgYpWAM_Bo
Saúde Bucal e Diabetes Mellitus20/4/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10521https://www.youtube.com/watch?v=Ne9X-BqpA0Y
AVALIAÇÃO DO PQAVS E SIS-PACTO: INDICADORES DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO12/4/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10522https://www.youtube.com/watch?v=3SuARnYECU8
Campanha nacional de vacinação contra influenza 201814/5/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10523https://www.youtube.com/watch?v=1B0UrTkT4No
Análise dos dados de Mortalidade e Nascimento: um olhar para os Indicadores do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde – PQAVS e Pacto Interfederativo- SISPACTO3/5/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10524https://www.youtube.com/watch?v=-VBtgN_UMfE
Violências contra Adolescentes2/5/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10526https://www.youtube.com/watch?v=j1VZ96n5lEU
A política pública sobre drogas e a prevenção no espaço escolar12/5/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10527https://www.youtube.com/watch?v=Ekslm1ZlPVY
Políticas públicas sobre drogas no Maranhão10/5/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10528https://www.youtube.com/watch?v=86WvfQaFuzI
Humanização da Assistência ao parto e puerpério – Novos Desafios15/5/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10541https://www.youtube.com/watch?v=vJtJ1wqFprE
PARTO HUMANIZADO: ASSISTÊNCIA BASEADAS EM EVIDÊNCIAS CIENTIFICAS17/5/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10606https://www.youtube.com/watch?v=agstNQj1wBs
ESUS – Principais Dúvidas do PSE e Sugestões de Estratégias18/4/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10615https://www.youtube.com/watch?v=IGEK3V5ydM0
ESUS – Formas de registro das ações do PSE no E-SUS7/5/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10616https://www.youtube.com/watch?v=kJ-UNNM_Nf4
Análise dos Indicadores do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde – PQAVS22/5/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10693https://www.youtube.com/watch?v=ljsUTA3hE7I
HIPERTENSÃO ARTERIAL NA ATENÇÃO BÁSICA31/5/2018I https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10700https://www.youtube.com/watch?v=6Sod9dFgA9o
Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN4/6/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10730https://www.youtube.com/watch?v=lUYcovs8rnI
ESUS – Revisitando os relatórios do PEC (relatórios novos e relatórios descontinuados)12/6/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10729https://www.youtube.com/watch?v=27tc1vc3M7A
ESUS – Utilização dos dados do Relatório Anual de Gestão para potencializar o planejamento e as ações de saúde3/5/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11441https://www.youtube.com/watch?v=sV5IP1hptV4
Análise dos Indicadores do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde – PQAVS e Pacto Interfederativo – SISPACTO.“Visitas Domiciliares como mecanismo de controle vetorial do Aedes aegypti : Intensificando as ações.”2/7/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11442https://www.youtube.com/watch?v=0hYttNJZXKY
Entendendo Direitos e Trabalho na Adolescência1/10/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11443https://www.youtube.com/watch?v=BY-LVACzBsI
Política de Promoção da Equidade em Saúde8/8/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11444https://www.youtube.com/watch?v=jP2J57h8thI
Gênero e Saúde10/9/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11445https://youtu.be/-op6Pct1fTI
Monitoramento das ações de Vigilância Sanitária pactuadas pelos municípios: Pacto Interfederativo 2017 – 202116/8/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11446https://www.youtube.com/watch?v=GMkc3iCaj70
Alerta Epidemiológico: Risco de reintrodução da poliomielite no Brasil.12/9/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11475https://www.youtube.com/watch?v=vITQaZq2uYY
E-SUS AB versão 3.0: NOVAS FICHAS9/10/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11487https://www.youtube.com/watch?v=mayZVuKnA8g
Adolescências: diversidade, potenciais e oportunidades3/10/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11497https://www.youtube.com/watch?v=S3BSApmSLqw
Analise do indicador 9 do PQAVS: proporção de contatos examinados de casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes.21/11/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11545https://www.youtube.com/watch?v=jh4PHOKeTtI
Análise do indicador do PQAVS: Contatos examinados dos casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação laboratorial21/9/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11549https://www.youtube.com/watch?v=9QYEI7avUvQ
Análise do indicador do PQAVS: Saúde do Trabalhador Estratégias e Vigilância em Saúde do Trabalhador14/11/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11550https://www.youtube.com/watch?v=a5FTR5CKFGY
Análise do indicador do PQAVS: Proporção de casos de malária que iniciaram tratamento em tempo oportuno7/11/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11588https://www.youtube.com/watch?v=m3I-axD0buQ
PSE – Cultura de Paz5/11/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11628https://www.youtube.com/watch?v=SYfzP9joquM
Drogas: prevenção e redução de danos16/11/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11663https://www.youtube.com/watch?v=yFd8kOthqR8
Suicídio na Adolescência: conhecer para prevenir12/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14590https://www.youtube.com/watch?v=cxU-I9Vbubw
A insustentável leveza do ser: O suicídio e a população LGBTI12/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14591https://www.youtube.com/watch?v=_K95E_yjJ4o
Analise do indicador 9 do PQAVS: proporção de contatos examinados de casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes.12/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14592https://www.youtube.com/watch?v=jh4PHOKeTtI
O suicídio Enquanto Consequência do Genocídio da População Negra12/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14593https://www.youtube.com/watch?v=2os3Go9zfn4
Saúde do Idoso: Políticas de Saúde da Pessoa Idosa e paradigma da capacidade funcional12/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14594https://www.youtube.com/watch?v=vPPj9HE9k6E
A dinâmica da Psicologia na Atuação do CnaR13/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14596https://www.youtube.com/watch?v=J8CsBHlTnjI
Projetos especiais supervisão de educação e saúde13/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14599https://www.youtube.com/watch?v=CaTrrcbxLCc
Janeiro Branco – A importância da Relações Humanas em Saúde Mental13/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14597https://youtu.be/BKf4TQGxsc4
18 de maio Dia de Luta Antimanicomial: Contexto Histórico da Reforma Psiquiátrica13/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14595https://www.youtube.com/watch?v=4Bgp39BQ-Pk
Relações Humanas em Saúde Mental13/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14598https://www.youtube.com/watch?v=Ubi0ssCQGs8
Ações de vigilância em saúde do trabalhador16/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14605https://www.youtube.com/watch?v=lBet_Z_NYbk
Adesão dos municípios ao PSE – ciclo 2019-202016/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14606https://www.youtube.com/watch?v=tqHDLN8sIP0
Aedes aegypti em foco: Mayaro e outras arboviroses16/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14607https://www.youtube.com/watch?v=XRJIlfGgTV0
Alta Responsável como estratégia para efetivação da integralidade do cuidado17/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14608https://www.youtube.com/watch?v=puo2wE9vqxw
Análise dos registros de lesões autoprovocadas no público adolescente (15 a 19 anos)17/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14610https://www.youtube.com/watch?v=UG9PHChFBRE
ORIENTAÇÕES SOBRE A CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO 201917/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14611https://www.youtube.com/watch?v=W3c38HBi-qA
Compreensão ampliada do NASF e academia de saúde na prevenção das doenças crônicas não transmissíveis.18/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14618https://www.youtube.com/watch?v=WJKz-6db3kQ
Saúde Mental : Drogas e Juventude18/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14619https://www.youtube.com/watch?v=5BswdQkTOVI
Droga: Lícitos e ilícitos – criminalização, tráfico e papel da mídia18/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14620https://www.youtube.com/watch?v=voXwnC7lZRs
Conversando sobre drogas: por que usamos18/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14621https://www.youtube.com/watch?v=6pI6NBDmnGw
Dia nacional de combate ao fumo18/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14622https://www.youtube.com/watch?v=gYVB68BuDBc
Atuação do profissional de saúde nas redes de cuidado para pessoas em situação de vulnerabilidade29/5/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14682https://youtu.be/e0RkIfzYYog
A importância e o preenchimento da Ficha de Notificação de Violência Interpessoal/ Autoprovocada20/9/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14683https://www.youtube.com/watch?v=VelQF5xl0gQ
Sífilis: Um desafio para a saúde pública28/2/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14698https://www.youtube.com/watch?v=n2Tk1VU4ANI
Terapia Ocupacional e as oficinas terapêuticas no cuidado em saúde mental6/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14722https://www.youtube.com/watch?v=y7nJ-sKel60
Saúde Mental – Conversando Sobre Drogas: Drogas e Juventude7/4/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14886https://www.youtube.com/watch?v=Hb_96zN2r0E
Manejo da Estratégia Proteger e Cuidar da Saúde do Adolescente na Atenção Básica.7/4/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14887https://youtu.be/0qjE5t59kVA
Abordagem das patologias da tireoide na APS21/1/20200https://www.youtube.com/watch?v=3oP03FNgQ3U
ESUS: Os indicadores de desempenho do novo financiamento da APS.30/1/20200https://www.youtube.com/watch?v=k-7wd7MqV-U
Nem todo esquecimento é demência18/2/20200https://www.youtube.com/watch?v=RAbBx67IBpU
Prevenção a drogas e alcoolismo na infância e adolescência13/2/20200https://www.youtube.com/watch?v=ReBxSnr1vpA
Novas regras e metas do PSE e CRESCER SAUDÁVEL I5/3/20200https://youtu.be/rwOlKnnYFGc
Direitos Humanos e Hanseníase29/1/20200https://www.youtube.com/watch?v=Su2BJXLBysM
COVID19 : Coronavírus14/2/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14891https://www.youtube.com/watch?v=f2rPHMSOYxc
COVID19 – Agenda positiva para crianças e adolescentes no período de isolamento domiciliar26/3/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14892https://www.youtube.com/watch?v=hoDjkF4-5kg
COVID19 – Atenção à saúde do idoso na covid-1922/4/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14893https://www.youtube.com/watch?v=80WgBdnkp0M
Manejo das ações da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Criança15/2/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14894https://www.youtube.com/watch?v=DAn52rHMGZk
Teleodonto – Manifestações orais do HPV4/6/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14895https://www.youtube.com/watch?v=6NrAMi_sfwc
Conversando sobre droga: Mídia e o Consumo de Drogas11/4/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14896https://youtu.be/6xJVFLoaIgs
COVID19 – ESUS: Portaria 430 e parâmetros assistenciais da APS em horário estendido16/4/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14897https://youtu.be/mO1E0zpdJVo
Monitoramento Rápido de Cobertura Vacinal (MRC)25/10/2018https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14898https://www.youtube.com/watch?v=vpXVOvkr174
Novo Financiamento da APS6/12/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14899https://www.youtube.com/watch?v=k-7wd7MqV-U
O DIREITO DE DECIDIR SOBRE O CORPO E A SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA31/1/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14900https://www.youtube.com/watch?v=OlSNZhIHfnc
Oficina de busca de evidências: Plataformas disponíveis para a APS12/7/2019https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14901https://www.youtube.com/watch?v=epLnxzQ_vuA
COVID19 – Visitas domiciliar e territorial do Agente Comunitário de Saúde e do Agente de Combate a Endemias27/4/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14905https://www.youtube.com/watch?v=cOME5AFEHpk
COVI19 – Plano de Contingência do Maranhão no contexto da Pandemia Covid1929/4/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14906https://www.youtube.com/watch?v=PS9MhCtTtEI&t=140s
Dano aos Projetos de Vida de Mulheres26/5/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14984https://www.youtube.com/watch?v=d5OP1fYv6fA&t=1120s
COVID19 – Abordagem diagnóstica na Covid-1926/5/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14985https://www.youtube.com/watch?v=cv4s-fyu8Mo
COVID19 – Nutrição para aumentar imunidade em Tempos de Covid-1927/5/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14986https://www.youtube.com/watch?v=7M36hyOKGwk
COVID-19: Estratégias nutricionais no manejo da alteração no paladar na covid-19.26/5/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14987https://www.youtube.com/watch?v=pLWKYVnpk4M&t=1801s
COVID19 – Saúde do trabalhador da APS26/5/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14988https://www.youtube.com/watch?v=a3z0xfuL8tI&t=1511s
COVID19 – Saúde do trabalhador da APS26/5/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14989https://www.youtube.com/watch?v=5kR1514uv-0&t=644s
COVID19 – A saúde mental dos profissionais de saúde em tempos de pandemia26/5/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/14990https://www.youtube.com/watch?v=6TCM04yAl6Q&t=441s
COVID19 – O Movimento de luta antimanicomial e os desafios em contexto de crise: pandemia e isolamento social8/6/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15242https://www.youtube.com/watch?v=1ZMyS1JIEqQ&t=1930s
COVID19 – Características imunológicas da síndrome inflamatória na covid-1927/5/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15243https://www.youtube.com/watch?v=dTeilS_zmT8&t=1168s
A luta antimanicomial na Pandemia e a Abrasme II30/5/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15244https://www.youtube.com/watch?v=raieGGQTivc&t=1862s
COVID19 – Desafios da APS em tempos de enfrentamento ao COVID 192/6/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15245https://www.youtube.com/watch?v=xM2Ym3BecvU&t=737s
COVID – 19: Fisioterapia respiratória para pacientes com Covid-19 na Atenção Primária4/6/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15264https://www.youtube.com/watch?v=g-kgSq6mbpI
Discussão dos resultados do Maranhão – Primeiro ano do ciclo 2019/202026/6/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15424https://www.youtube.com/watch?v=OorqH7sUl1Q&t=10s
Discussão dos resultados do PSE e do Crescer Saudável – ano 201925/6/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15425https://www.youtube.com/watch?v=SRhEdumGKFA
COVID-19: Centros Comunitários de Referência e Centros de Atendimento durante a pandemia pelo novo coronavírus.23/6/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15426https://www.youtube.com/watch?v=NeCTohU1BeQ&t=1801s
COVID19 – O papel dos Exercícios Físicos nas queixas musculoesqueléticas na Covid-1915/6/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15427https://www.youtube.com/watch?v=4RAhOAXYZJI
COVID19 – Atuação Fonoaudiológica na COVID-19: aspectos vocais e de deglutição1/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15428https://www.youtube.com/watch?v=Mxi2erCfRtY
Centros Comunitários de Referência e Centros de Atendimento durante a pandemia pelo novo Coronavírus15/6/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15426https://www.youtube.com/watch?v=NeCTohU1BeQ&t=1075s
COVID-19 – Cuidados com a mente e prevenção do estresse para pacientes hipertensos e diabéticos6/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/15429https://www.youtube.com/watch?v=Cm2CyPXsgoc
COVID19 – Cuidados com pacientes Hipertensos e diabéticos durante a pandemia de COVID 198/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18661https://www.youtube.com/watch?v=MEqUiPO_LYM
COVID19 – As estimativas da covid-19 para o Brasil e as medidas de contenção social10/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18662https://www.youtube.com/watch?v=4EedTAZYVqs
COVID19 – As estimativas da covid-19 para o Brasil e as medidas de contenção social7/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18663https://www.youtube.com/watch?v=j0U8GUc0ufA
Saúde do Idoso: Manejo da Caderneta do Idoso na Atenção Primária13/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18670https://www.youtube.com/watch?v=UzpVDs0tb0I&t=977s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Exercícios Físicos, ciclo menstrual e pós menopausa15/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18671https://www.youtube.com/watch?v=ELkQjIQR1Ik&t=1465s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
COVID-19: Retorno às atividades laborais após infecção pela covid-1917/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18672https://www.youtube.com/watch?v=b7LlC0IBOvc&t=719s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Escala de Bistrol e condutas nutricionais21/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18673https://www.youtube.com/watch?v=qt3Rx6t5A2E&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Primeira Infância: proteção, estímulo e vigilância do desenvolvimento23/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18674https://www.youtube.com/watch?v=lZ2lDtAFkq8&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
COVID19 – Dia Internacional de Prevenção às Drogas: Com a pandemia o que mudou no consumo?29/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18678https://www.youtube.com/watch?v=hi34nPSDCho&t=1218s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Feridas e curativos na APS31/7/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18944https://www.youtube.com/watch?v=y1g9Y0k0kP4
AÇÕES DE PREVENÇÃO E CUIDADO À OBESIDADE INFANTIL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE4/8/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18945https://www.youtube.com/watch?v=CcdZ9jNM4io&t=1747s
Financiamento das ações de prevenção ao covid-19 no retorno as aulas: Portaria 1857/20206/8/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18946https://www.youtube.com/watch?v=6MkNQzTGIaQ&t=1421s
Financiamento das ações de prevenção ao covid-19 no retorno as aulas: Portaria 1857/20206/8/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18947https://www.youtube.com/watch?v=C4V3P6Cp1D4&t=27s
Amamentação e Sistema Alimentar Sustentável10/8/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18948https://www.youtube.com/watch?v=tqZYepGVH-o&t=1521s
Manejo da caderneta da criança na Atenção Primária em Saúde23/9/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18949https://www.youtube.com/watch?v=BHIAY0tCkRI&t=166s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Manejo da caderneta da criança na Atenção Primária em Saúde23/9/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18950https://www.youtube.com/watch?v=AkTsS1PjTOA&t=19s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Cuidados em Saúde Mental durante e pós pandemia : Gestão das Emoções – parte 124/9/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18951https://www.youtube.com/watch?v=U0Agbm14LVM&t=47s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Discussão a gestão e aplicação dos recursos das portarias 2027/2020 e 2141/202025/9/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18952https://www.youtube.com/watch?v=B2xkVXH2apU&t=25s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Discussão a gestão e aplicação dos recursos das portarias 2027/2020 e 2141/2020 – parte 225/9/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18953https://www.youtube.com/watch?v=2JlPbvGWwuQ&t=15s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Diagnóstico e Manejo das Reações em Hanseníase28/9/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18954https://www.youtube.com/watch?v=k4CG_0IYaHo&t=354s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Avaliação neurológica simplificada como indutora do cuidado ao acometido por hanseníase30/9/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18955https://www.youtube.com/watch?v=8lyTc9XFHgY&t=57s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
Avaliação neurológica simplificada como indutora do cuidado ao acometido por hanseníase29/9/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18956https://www.youtube.com/watch?v=0PXSTMr5KWs&t=9s&ab_channel=Telessa%C3%BAdeMaranh%C3%A3oHU-UFMA
a vigilância da hanseníase e o impacto da pandemia de COVID19 nos indicadores epidemiológicos e operacionais8/10/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19792https://www.youtube.com/watch?v=Lbghxnw2M5I&t=2s
Coleta e armazenamento domiciliar de leite humano11/10/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19793https://www.youtube.com/watch?v=XKi1CJzLPsQ&t=2s
Transmissão e diagnóstico da hanseníase e o manejo da doença durante a pandemia13/10/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19794https://www.youtube.com/watch?v=cHDeWhP3jrw&t=9s
Suporte ao paciente oncológico na atenção primária14/10/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19795https://www.youtube.com/watch?v=TJNavsc6mMI
Adolescências e a Saúde em tempos de pandemia – parte219/10/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19796https://www.youtube.com/watch?v=YotOBlkPNyI&t=10s
Adolescências e a Saúde em tempos de pandemia20/10/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19797https://www.youtube.com/watch?v=8HB4CFNj-jU&t=125s
Estratégias de enfrentamento da COVID-1922/10/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19798https://www.youtube.com/watch?v=EyLuYforzOo&t=85s
Manejo das intercorrências neurais na hanseníase e os desafios impostos pela pandemia de COVID 191/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19944https://www.youtube.com/watch?v=WbrgNImrizg&t=385s
Manejo das intercorrências neurais na hanseníase e os desafios impostos pela pandemia de COVID 191/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19945https://www.youtube.com/watch?v=t6JnlqbAOvg&t=21s
O tratamento da hanseníase, efeitos adversos a medicação e alternativas para tratamento medicamentoso2/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19946https://www.youtube.com/watch?v=l1M0XFr0VGE&t=1255s
Acolhimento, atendimento e prevenção da temática da violência na Atenção Primária em Saúde3/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19947https://www.youtube.com/watch?v=mStf4Jy6Qxg&t=190s
Acolhimento, atendimento e prevenção da temática da violência na Atenção Primária em Saúde – parte 34/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19948https://www.youtube.com/watch?v=0SuxQ1c1DLo&t=5s
Acolhimento, atendimento e prevenção da temática da violência na Atenção Primária em Saúde – parte 24/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19949https://www.youtube.com/watch?v=2Ke60TplINs&t=4s
Protocolos de Enfermagem no âmbito da Atenção Primária em Saúde5/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19950https://www.youtube.com/watch?v=qdrdnA5aF5o&t=9s
Tuberculose: tratamento e acompanhamento dos casos na Atenção Primária12/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20094https://www.youtube.com/watch?v=G12PPI8WoFk&t=31s
Tuberculose: tratamento e acompanhamento dos casos na Atenção Primária13/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20132https://www.youtube.com/watch?v=w24RMspDDG0&t=9s
Possíveis Estratégias de prevenção a automutilação e suicídio na atenção básica – parte 216/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20331https://www.youtube.com/watch?v=hbIGJ9IQ5xc&t=13s
Possíveis Estratégias de prevenção a automutilação e suicídio na atenção básica17/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20332https://www.youtube.com/watch?v=PYPfuwlnjcA&t=9s
Relato de experiência com a formação de grupos de auto cuidado em hanseníase18/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20333https://www.youtube.com/watch?v=a_U7Gq-24-c&t=61s
O papel do ACS e ACE na atenção integral à saúde de crianças e adolescentes em situação de violências – parte 223/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20334https://www.youtube.com/watch?v=W1VeBNQNW40&t=9s
O papel do ACS e ACE na atenção integral à saúde de crianças e adolescentes em situação de violências23/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20335https://www.youtube.com/watch?v=apXIBJF-W-c&t=9s
Utilização das escalas de participação, salsa e estigma no atendimento ao acometido por hanseníase19/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20341https://www.youtube.com/watch?v=MOWW3fJicQQ&t=9s
Utilização da escala de estigma adaptado ao acometido por hanseníase20/11/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20342https://www.youtube.com/watch?v=UTIKdMpahIY&t=653s
Acolhimentos e demanda espontânea na APS: classificação de risco21/12/2020https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20343https://www.youtube.com/watch?v=qucFTJy_72M&t=13s
Manejo clínico da tuberculose na atenção primária á saúde26/4/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29331https://www.youtube.com/watch?v=zAPwnaDOEOE
Manejo clínico da tuberculose na atenção primária á saúde – Parte 22/5/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29383https://www.youtube.com/watch?v=rtRn-6thk40&t=424s
Cenário Epidemiológico da Tuberculose no Maranhão25/3/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29384https://www.youtube.com/watch?v=a74BSbjA_tw&t=283s
Diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista – TEA14/5/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29385https://www.youtube.com/watch?v=x3TKupkSy8M&t=362s
Intervenções baseadas em evidências científicas para o Transtorno do Espectro Autista – TEA27/5/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29386https://www.youtube.com/watch?v=g41STcmTrI4&t=29s
Manejo clínico da tuberculose na atenção primária á saúde – Parte 126/4/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29331https://www.youtube.com/watch?v=zAPwnaDOEOE&t=982s
O uso de mídias eletrônicas e digitais na promoção da saúde e prevenção do tabagismo1/7/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29397https://www.youtube.com/watch?v=ebS-V-fQbsk
Análise do Comportamento Aplicada (ABA) à neurodiversidades e suas dimensões1/7/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29398https://www.youtube.com/watch?v=smZdaQg8Yrg&t=57s
Diagnóstico Laboratorial das Meningites1/7/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29396https://www.youtube.com/watch?v=DnODD8tprrI&t=1168s
Diagnóstico da violência contra as pessoas idosas pelas equipes da Atenção Primária à Saúde1/7/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29399https://www.youtube.com/watch?v=LMbQmwsPp-c&t=750s
Cartilha de Alimentos20/8/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29520https://www.youtube.com/watch?v=zWXhxnW7SVg&t=7s
Toxoplasmose Adquirida15/8/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29519https://www.youtube.com/watch?v=qylmOnq7pQA&t=489s
Tratamento Farmacológico para Hanseníase e suas Intercorrências – Parte 131/7/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29517https://youtu.be/duQmZSdon3M?si=q_-XNcZ35Rkn7FuS
Tratamento Farmacológico para Hanseníase e suas Intercorrências – Parte 28/8/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29518https://youtu.be/gDfKfYOT1rE?si=kje1uydVqNgqmn1L
Manejo clínico das meningites24/7/2024https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/29516https://youtu.be/sBf-QN3j3es?si=FkA1htoZqKXcdZU0
IDPerguntaRespostaURLReferênciasDECSCategoria e EvidênciaSubmissãoAtualização
1Como é realizado o diagnóstico de tuberculose extrapulmonar?O diagnóstico da tuberculose extrapulmonar é realizado com base em evidências clínicas, achados laboratoriais, inclusive histopatológicos (biópsia), compatíveis com tuberculose extrapulmonar ativa, ou pacientes com pelo menos uma cultura positiva para Mycobacterium Tuberculosis de material proveniente de localização extrapulmonar.(1,2)

A tuberculose extrapulmonar apresenta sinais e sintomas de acordo com o local/órgão acometido(2). O diagnóstico por meio de biopsia é um método empregado na investigação das formas extrapulmonares ou nas formas pulmonares que se apresentam radiologicamente difusas, por exemplo, na tuberculose (TB) miliar, ou em indivíduos imunossuprimidos(1,2). Todavia, esta é uma condição difícil de investigar, pois normalmente são paucibacilares, ou seja, apresentam baciloscopia negativa(3). Nos pacientes imunossuprimidos, é menos frequente a presença de granuloma com necrose caseosa, mas é mais frequente a positividade da baciloscopia no material de biopsia(3). No entanto, o único método diagnóstico com certeza de TB é a cultura seguida da confirmação da espécie M. tuberculosis por testes bioquímicos ou moleculares e, por isso, todo material coletado por biópsia deve também ser armazenado em água destilada ou em soro fisiológico 0,9% e enviado para cultura em meio específico.(3) Atributos da APS: Acesso - A abordagem humanizada e o estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário auxiliam tanto no diagnostico como na adesão ao tratamento. Coordenação do Cuidado - A equipe de saúde deve estar ciente e participar de recomendações que o paciente possa receber em ambulatórios especializados ou com outros profissionais fora do território de atuação do Centro de Saúde. Longitudinalidade - É importante o acompanhamento desses pacientes ao longo do tempo, com o vínculo é possível conhecer suas fragilidades e individualizar o seguimento.
https://aps.bvs.br/aps/como-e-realizado-o-diagnostico-de-tuberculose-extrapulmonar/1. Brasil. II Consenso Brasileiro de Tuberculose. Diretrizes Brasileiras para Tuberculose. Tuberculose: Guia de Vigilância Epidemiológica. 2004:29p. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v30s1/a02v30s1.pdf 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília; (Série A. Normas e Manuais Técnicos). 2011:288p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Tratamento Diretamente Observado (TDO) da Tuberculose na Atenção Básica: protocolo de enfermagem. Brasília. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde); 2011:172p.Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/tratamento_diretamente_observado_tuberculose.pdfMycobacterium tuberculosis, TuberculoseApoio ao Diagnóstico2020-09-29 03:00:002020-10-08 18:35:19
2Qual a conduta diante de um contato de tuberculose com resultado de teste tuberculinico acima de 10 mm?Frente a um contato de tuberculose, com resultado do teste tuberculínico acima de 10mm, deve-se realizar o tratamento para tuberculose latente(1,2). Segundo protocolos do Ministério da Saúde tem indicação de tratamento para infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis contatos adultos e crianças com PT ≥ 5mm ou Interferon Gamma Realease Assay (IGRA) positivo, independentemente da vacinação prévia com Bacillus Calmette-Guérin (BCG)(1,2). O diagnóstico de tuberculose latente se dá pelo resultado positivo do teste tuberculínico, associado a exclusão do diagnóstico de tuberculose ativa(3). É importante considerar que, o tratamento está contra-indicado para pacientes em uso de corticosteróides (TT ≥ 5mm) que estão com idade ≥ 65 anos ou portadores de diabetes mellitus (TT ≥ 10 mm). Em grávidas Human Immunodeficiency Virus (HIV) negativas, é recomendado iniciar o tratamento da tuberculose latente somente após o parto e, em grávidas HIV positivas, o tratamento deve ser iniciado após o 3º mês de gestação(3).

A tuberculose latente (ILTB) é definida como a presença de uma resposta imune específica contra o M. tuberculosis na ausência de sinais clínicos de doença(2,4). O número de bacilos viáveis nesses casos é desconhecido, mas acredita-se que seja baixo(2,3). O risco de reativação da tuberculose em um indivíduo com tuberculose latente documentada é de 5-10% ao longo da vida, e a maioria desenvolve a doença nos 5 primeiros anos após a infecção inicial(2,4). No entanto, esse risco depende de vários fatores, sendo o mais importante o status imunológico do indivíduo(2,4). Atualmente, no Brasil, dois esquemas terapêuticos são recomendados para o tratamento da ILTB: um com isoniazida e outro com rifampicina(3,4). No esquema de tratamento com isoniazida é adotada a dose de 5 a 10 mg/kg de peso, até a dose máxima de 300mg/dia(3,5). Nesse esquema terapêutico, o mais importante é o número de doses tomadas, e não somente o tempo de tratamento(4,5). Então, os esforços devem ser feitos para que a pessoa complete o total de doses programadas(4,5). Recomenda-se a utilização de 180 doses, que poderão ser tomadas de seis a nove meses, ou 270 doses, que poderão ser tomadas de nove a doze meses(3,4). No esquema de tratamento com rifampicina é adotada a dose de 10 mg/kg de peso até a dose máxima de 600 mg por dia(4,5). Nesse esquema terapêutico, recomenda-se a utilização de 120 doses, que poderão ser tomadas de quatro a seis meses(4,5). O esquema com rifampicina é a primeira escolha, no Brasil, em indivíduos com mais de 50 anos, em pessoas com hepatopatias, em contatos de pacientes com monorresistência ou intolerância à isoniazida, e crianças menores de 10 anos(4,5). A Rifampicina está contraindicada nas pessoas vivendo com o vírus HIV (PVHIV) em uso de inibidores de protease e dolutegravir. Atributos da APS: Acesso - A abordagem humanizada e o estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário auxiliam tanto no diagnostico como na adesão ao tratamento. Coordenação do cuidado - A equipe de saúde deve estar ciente e participar de recomendações que o paciente possa receber em ambulatórios especializados ou com outros profissionais fora do território de atuação do Centro de Saúde. Longitudinalidade - É importante o acompanhamento desses pacientes ao longo do tempo, com o vínculo é possível conhecer suas fragilidades e individualizar o seguimento.
https://aps.bvs.br/aps/qual-a-conduta-diante-de-um-contato-de-tuberculose-com-resultado-de-teste-tuberculinico-acima-de-10-mm/1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de vigilância da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis no Brasil. Brasília; 2018:32p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_vigilancia_infeccao_latente_mycobacterium_tuberculosis_brasil.pdf 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Doenças Transmissíveis. Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Nota informativa nº 08, de 2014 CGPNCT/DEVEP/SVS/MS. Recomendações para controle de contatos e tratamento da infecção latente da tuberculose na indisponibilidade transitória do Derivado Proteico Purificado. Brasília; 2014:4p. Disponível em: http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/nota_informativa_ppd.pdf 3. Cailleaux CM. Diagnóstico e Tratamento da Tuberculose Latente. Pulmão RJ. 2012;21(1):41-5. Disponível em: http://www.sopterj.com.br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/2012/n_01/10.pdf 4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. (Série A. Normas e manuais técnicos). Brasília; 2011:284p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf 5. World Health Organization. Latent tuberculosis infection: Updated and consolidated guidelines for programmatic management. Geneva; 2018:78p. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/260233/9789241550239-eng.pdf;jsessionid=645825A424A2C848A51AA38BDA325D23?sequence=1Teste Tuberculínico, TuberculoseApoio ao Tratamento2019-10-22 03:00:002020-10-08 18:43:06
3Qual é o exame mais indicado para avaliar a ATM quando se deseja pesquisar anormalidades de tecidos moles?A ressonância magnética (RM) é o exame de eleição para o estudo da articulação temporomandibular (ATM) quando se deseja pesquisar anormalidades de tecidos moles(1). É o único exame que possibilita a visualização do disco articular e tecidos moles circunjacentes(1). Informações a respeito do contorno ósseo cortical também são obtidas por meio do exame de RM(1). Além disso, anormalidades na intimidade da medula óssea do côndilo também podem ser evidenciadas(1). É uma técnica não-invasiva que, apesar do custo elevado, fornece uma série de informações referentes às estruturas intra-articulares, em diversos planos(2). Uma vez que a RM apresenta alta acurácia na identificação das posições do disco da ATM, além das vantagens já referidas, muitos autores relatam que a RM deveria ser reconhecida como padrão-ouro para propósitos de identificação da posição do disco articular da ATM(2). Para pacientes que apresentam sinais e sintomas de dor articular e/ou facial, estalidos, crepitação e limitação da abertura da boca associados à ATM e que, ao exame físico, suspeita-se de DIA (distúrbios intra-articulares) por interferência do disco, a RM é indicada como método de escolha(2). Exames para avaliação óssea, como radiografias ou tomografia computadorizada (TC), também podem ser indicados, principalmente quando se suspeita de deslocamento crônico de disco(2).

Uma limitação da ressonância magnética (RM) é a inabilidade de demonstrar perfurações de disco(2). No entanto, o contato de osso com osso (côndilo mandibular com a porção escamosa do osso temporal), associado a doença articular degenerativa, é sinal indireto de perfuração discal à RM(2). Ocasionalmente, com imagens ponderadas em T2 e na presença de efusão articular, é possível demonstrar a presença de perfurações no ligamento posterior do disco(2,3). Apesar da constante preocupação no diagnóstico das perfurações de disco, esta não é a característica principal de um DIA (distúrbios intra-articulares)(2,3). O deslocamento e/ou deformação do disco são os maiores parâmetros que determinam a conduta terapêutica(3). A RM tem assumido importância fundamental no campo da odontologia, neste caso, especificamente, no diagnóstico por imagem dos diferentes tipos de deslocamentos do disco articular da ATM(3). O diagnóstico correto é necessário para um planejamento de tratamento adequado. Atributos da APS: Acesso - Assegurar o acesso a consulta odontológica é um importante atributo da atenção básica. O acompanhamento odontológico da comunidade assistida pela estratégia saúde da família(ESF) faz parte do processo de promoção da saúde bucal das populações, e o acesso aos exames necessários deve ser garantido para que este objetivo se realize. Coordenação - Encaminhar os casos que necessitem de tratamento especializado aos Centros de Especialidades Odontológicos (CEOs) de cada região, mantendo o acompanhamento na APS.
https://aps.bvs.br/aps/qual-e-o-exame-mais-indicado-para-avaliar-a-atm-quando-se-deseja-pesquisar-anormalidades-de-tecidos-moles/1. Koh KJ, Park HN, Kim KA. Relationship between anterior disc displacement with/without reduction and effusion in temporomandibular disorder patients using magnetic resonance imaging. Imaging Sci Dent. 2013 Dec;43(4):245-51. Disponível em: https://isdent.org/DOIx.php?id=10.5624/isd.2013.43.4.245 2. Bag AK, Gaddikeri S, Singhal A, Hardin S, Tran BD, Medina JA, Curé JK. Imaging of the temporomandibular joint: An update. World J Radiol. 2014 Aug 28;6(8):567-82. Disponível em: http://www.wjgnet.com/1949-8470/full/v6/i8/567.htm 3. Khambete N, Kumar R. Cone Beam Computed Tomography: A Third Eye for Dental Practitioners. International Journal of Stomatological Research. 2015;4(1):1–7. Disponível em: https://scholar.google.co.in/scholar?oi=bibs&cluster=3477300758644740616&btnI=1&hl=enArticulação Temporomandibular, Imagem por Ressonância MagnéticaApoio ao Diagnóstico2020-09-08 03:00:002020-10-08 18:47:32
4Quais regiões do corpo apresentam maior risco de infecção pelo vírus da raiva?Ferimentos que ocorrem em regiões próximas ao sistema nervoso central (face) ou em locais muito inervados(mãos e pés) são graves, porque facilitam a exposição do sistema nervoso ao vírus(1). O vírus da raiva é neurotrópico e sua ação no sistema nervoso central causa quadro clínico característico de encefalomielite aguda, decorrente da sua replicação viral nos neurônios(1).

Complementação: A raiva é uma doença grave de letalidade aproximadamente 100%(2). Ela é transmitida ao homem por meio de arranhadura, lambedura ou mordedura do animal infectado(2). Consideram-se: •Acidentes leves: Ferimentos superficiais pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés). Podem acontecer em decorrência de mordeduras ou arranhaduras, causadas por unha ou dente, lambedura de pele com lesões superficiais(3). •Acidentes graves: Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé. Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo. Lambedura de mucosas. Lambedura de pele onde já existe lesão grave. Ferimento profundo causado por unha de animal(3). Atributos da APS: Acesso: uma das atribuições da equipe da ESF é facilitar a porta de entrada no sistema de saúde aos indivíduos identificados como de risco e prioritários. Integralidade: No contexto da vacinação é fundamental que haja integração entre a equipe da sala de vacinação e as demais equipes de saúde, no sentido de evitar as oportunidades perdidas de vacinação, que se caracterizam pelo fato de o indivíduo ser atendido em outros setores da unidade de saúde sem que seja verificada sua situação vacinal ou haja encaminhamento à sala de vacinação. Coordenação do cuidado: A equipe de saúde deve estar ciente e participar de recomendações que o paciente possa receber em ambulatórios especializados ou com outros profissionais fora do território de atuação da Unidade Básica de Saúde.
https://aps.bvs.br/aps/quais-regioes-do-corpo-apresentam-maior-risco-de-infeccao-pelo-virus-da-raiva/Bibliografia Selecionada
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Normas Técnicas de Profilaxia da Raiva Humana. (Série A: Normas e Manuais Técnicos). Brasília; 2011:60p. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-pasteur/pdf/atendimento-medico/normas_tecnicas_profilaxia_raiva.pdf

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Protocolo de tratamento da raiva humana no Brasil. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Brasília; 2011:40p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratamento_raiva_humana.pdf

3. Brasil. Ministério da Saúde. Nota informativa Nº 26-SEI/2017-CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Informa sobre alterações no esquema de vacinação da raiva humana pós-exposição e dá outras orientações. 2017. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/agosto/04/Nota-Informativa-N-26_SEI_2017_CGPNI_DEVIT_SVS_MS.pdf
Raiva, Regiões do Corpo, RiscoSinais e Sintomas2019-08-03 03:00:002020-10-08 18:49:36
5Qual o tratamento para rânula em assoalho bucal?A marsupialização tem sido sugerida como terapia de primeira escolha no tratamento das rânulas, devido à simplicidade e ausência de complicações na realização da técnica, embora outras técnicas como a enucleação e a enucleação com extirpação da glândula envolvida possam também ser utilizadas(1). A marsupialização é a forma de tratamento mais utilizada para as rânulas não mergulhantes(1). A enucleação da lesão e da glândula sublingual, com acesso intra-oral, é a opção de tratamento que apresenta o menor índice de recidiva, mas está reservada para os casos de rânula tratados com marsupialização sem sucesso(1). Enucleação da lesão através de acesso cervical, associada a excisão da glândula sublingual, ou não, é um procedimento pouco indicado, devido à dificuldade do acesso cirúrgico, além das possíveis sequelas e só pode ser indicada em raros casos, como em rânulas cervicais recidivantes(1). No entanto, o laser de CO2, com vaporização pura ou com associação à excisão da glândula sublingual, é a técnica mais atual de tratamento; ela minimiza as complicações cirúrgicas e a recorrência. Nos casos de sialolitíase associada, o cálculo é removido cirurgicamente.(1,2)

Complementação: É indicada a realização da radiografia oclusal para verificar se há alguma área radiopaca sugestiva de sialolito(1,2). A técnica de marsupialização se inicia com anestesia por bloqueio de campo, incisão da mucosa do assoalho bucal e da porção superior do cisto, causando o extravasamento de um conteúdo mucosseroso(1,2). Com o auxílio de uma pinça unindo os dois epitélios, da mucosa de revestimento e da glândula, é feita uma sutura com fio Seda 4.0, contínua, propiciando uma via de eliminação do fluído para fora dos tecidos(1). O material removido é encaminhado ao exame anatomopatológico(1). A remoção da sutura é realizada após duas semanas(1). É importante o acompanhamento do paciente após quatro meses para verificar se há sinais de recidiva da lesão(1,2,3). Atributos da APS: Acesso: Agilizar o acesso a consulta odontológica para prevenção de complicações no pós-operatório é um importante atributo da atenção básica. Longitudinalidade/Integralidade: O acompanhamento odontológico da comunidade assistida pela Estratégia Saúde da Família (ESF) desde a primeira infância faz parte do processo de promoção da saúde bucal das populações, assim como, a integralidade do sistema encaminhando os casos que necessitem de tratamento especializado aos Centros de Especialidades Odontológicos (CEOs) de cada região.
https://aps.bvs.br/aps/qual-o-tratamento-para-ranula-em-assoalho-bucal/1. Kim JH. Ultrasound-guided sclerotherapy for benign non-thyroid cystic mass in the neck. Ultrasonography. 2014;33(2):83-90. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24936500

2. Albsoul NM, Obeidat FO, Altaher RN, Jubouri SA, Hadidy AM. Recurrent right sublingual ranula, concomitant with ipsilateral submandibular salivary gland aplasia. Int J Surg Case Rep. 2013;4(2):229-31. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23291329

3. Leite Segundo AV, Faria DLB, Leão JC. Tratamento de rânula pela marsupialização: relato de caso. Rev Odonto Cienc. 2006;21(53):289-91. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/fo/ojs/index.php/fo/article/view/1110/882
Rânula, Soalho BucalSaúde Bucal2019-08-02 03:00:002020-10-13 11:43:08
6Quando o aleitamento materno deve ser suspenso e quais as situações mais comuns?O aleitamento materno deve ser suspenso em situações que podem causar danos a saúde materna e/ou neonatal(1). Algumas destas situações são temporárias, outras permanentes.

Contraindicações permanentes: Condições materna: •Câncer de mama que foi tratado ou está em tratamento; mulheres portadoras do vírus HIV, HTLV1 e HTLV2; •Portadoras de distúrbios da consciência ou de comportamento grave(1). Condições neonatais são: •Galactosemia; •Fenilcetonúria (necessita acompanhamento); •Síndrome da urina de xarope do bordo (necessita acompanhamento); •Intolerância a glicose; •Malformações fetais de orofaringe, esôfago e traqueia, cardiopatia e/ou pneumonia grave, hiperbilirrubinemia grave e entrega do recém-nascido para adoção; •Alterações da consciência da criança de qualquer natureza; •Intolerância a algum componente do leite; •Malformações fetais orofaciais que não sejam compatíveis com alimentação oral e enfermidades graves(1,2). Complementação: O aleitamento materno é o único alimento que garante nutrição ao bebê através da oferta de concentrações adequadas de açúcares, gorduras, sais minerais, entre outros(3). A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que este seja exclusivo até os 6 meses e depois complementar, até os 2 anos(3). Contraindicações temporárias: •Infecção herpética: quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser mantida na mama sadia; •Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. A criança deve receber Imunoglobulina Humana Antivaricela Zoster (Ighavz), disponível nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIES) que deve ser administrada em até 96 horas do nascimento, aplicada o mais precocemente possível; •Doença de Chagas: na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar evidente; •Abscesso mamário: até que o abscesso tenha sido drenado e a antibioticoterapia iniciada. A amamentação deve ser mantida na mama sadia(2); •Drogas ilícitas: usuárias de drogas como cocaína, heroína e maconha; A justificativa para isto é que drogas como maconha, LSD, heroína, cocaína, ópio, entre outras, passam ao leite da mãe e podem prejudicar o bebê. Elas também mudam o comportamento da mãe, que se torna menos receptiva às necessidades do seu bebê(1,2). No caso específico de drogas de abuso, existem mães que são usuárias ocasionais de ecstasy, anfetaminas ou cocaína. Estas, devem ser orientadas a suspender a amamentação, ordenhar e descartar o leite por um período de 24 a 36 horas após o uso da droga. Depois desse período pode-se reiniciar a amamentação. Quanto à maconha, uma vez que não há evidências suficientes sobre sua relação com o aleitamento materno e seus efeitos sobre a criança, sugere-se interromper a amamentação, ordenhar e descartar o leite por 24 horas, após o seu consumo. Depois desse período pode-se reiniciar a amamentação(4); •Quimioterápicos: mulheres que estão recebendo algum tipo de quimioterapia oncológica ou submetidas a radiofármacos devem ponderar junto ao médico responsável(1,2); •Uso de álcool: o consumo eventual moderado de álcool (um cálice de vinho ou duas latas de cerveja) não contraindica a amamentação. Sugere-se que a criança seja amamentada antes do consumo de bebidas alcoólicas, e espere 3 ou 4 horas após beber para amamentar novamente. Atributos da APS: Acesso - A APS como porta de entrada deve oferecer o suporte adequado para promoção do aleitamento materno. Longitudinalidade - É importante que o vínculo com a equipe ocorra desde o pré-natal e que gestantes com contraindicação absoluta para amamentação sejam aos poucos conscientizadas disto durante todo o processo até o parto. Esta família deve seguir em acompanhamento, lembrando que, após o nascimento do bebê devemos ter cuidados que são especificamente voltados para a puérpera e alguns que enfatizam somente o RN. Orientação profissional / Orientação comunitária - O apoio dos serviços e profissionais de saúde é fundamental para que a amamentação tenha sucesso. Durante as ações educativas dirigidas à mulher e à criança, deve-se ressaltar a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses e complementado até dois anos ou mais, enfatizando que o leite materno protege o bebê de infecções e alergias, enumerando as demais vantagens do aleitamento para o bebê e a mãe. Em casos onde o aleitamento materno não seja indicado, sugere-se orientar a mãe e familiares o porquê desta recomendação e utilizar estratégias alternativas para fortalecer o vínculo mãe-bebê, tal qual colocar o bebe sobre o peito descoberto, estimulando o contato visual e afetivo.
https://aps.bvs.br/aps/quando-o-aleitamento-materno-deve-ser-suspenso-e-quais-as-situacoes-mais-comuns/1. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - Febrasgo. Inibição da lactação: quando e como fazê-la? 2018 [Internet]. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/308-inibicao-da-lactacao-quando-e-como-faze-la
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília; (Cadernos de Atenção Básica n. 23) 2015:184p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf
3. Cardoso EC, Fernandes RAQ. Situações maternas impeditivas do aleitamento materno: uma revisão bibliográfica. Rev Saúde (Guarulhos). 2013;7(1-2):50-6. Disponível em: http://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/1372
4. Telessaúde RS. Amamentação: quando as condições de saúde da mãe ou do bebê contraindicam o leite materno? [Internet]. Disponível em: https://www.ufrgs.br/telessauders/noticias/amamentacao-quando-as-condicoes-de-saude-da-mae-ou-do-bebe-contraindicam-o-leite-materno/
Aleitamento Materno, Desmame, Relações Mãe-Filho, Saúde MaternaCuidados Primários de Saúde2019-05-27 03:00:002020-10-13 11:46:12
7Quais as contraindicações do anestésico lidocaína com felipressina na odontologia?A lidocaína associada a vasoconstritores como a felipressina está contraindicada em pacientes que apresentam alterações cardiovasculares(1). Pacientes com Angina, Infarto Agudo do Miocárdio recente (ou até 6 meses após), AVC recente, submetidos a Cirurgia de Revascularização, Arritmias, Insuficiência Cardíaca, entre outras alterações cardiovasculares não devem fazer uso de vasoconstritor associado de anestésico em procedimentos odontológicos(2). Em pacientes cuja única patologia associada identificada seja Hipertensão, cujos valores pressóricos estão controlados não há restrições para o uso de vasoconstritor, onde sugere-se a escolha de prilocaína associada a felipressina(1,2).

Assim, o paciente pode usar vasoconstritor adrenalina 1:100.000 sendo indicado não exceder mais do que 2 tubetes em cada atendimento, podendo também usar vasoconstritor felipressina 0,03 UI/ml, juntamente com a prilocaína 3%, os quais não produzem alterações no sistema cardiovascular(2).

No entanto destaca-se que as apresentações comerciais normalmente associam lidocaína aos seguintes vasoconstritores: adrenalina, epinefrina, noradrenalina e fenilefrina. Destes, as combinações mais comumente utilizadas na odontologia são: lidocaína+epinefrina ou lidocaína+adrenalina. Estudos experimentais e clínicos demonstram que doses usuais anestésicas, quando há participação dos vasoconstritores adrenérgicos, podem levar a manifestações clínicas, principalmente as relacionadas à elevação da pressão arterial acompanhada de taquicardia ou bradicardia de natureza compensatória(3). A lidocaína e a prilocaína possuem exatamente as mesmas ações sobre o sistema cardiovascular(3). No entanto, a prilocaína é aproximadamente 40% menos tóxica que a lidocaína, provavelmente devido à velocidade de biotransformação, sendo a da prilocaína maior que a da lidocaína(3). Estudos experimentais têm demonstrado que o cloridrato de felipressina é desprovido de efeitos diretos sobre o miocárdio e não apresenta ações arritmogênicas(3). Em pacientes com patologias na circulação coronariana(2) , felipressina ou octapressin podem causar crises de angina com isquemia miocárdica. Felipressina também aumenta a pressão arterial diastólica de pacientes hipertensos com pressão arterial controlada(2). Complementação: Os anestésicos locais, quando cuidadosamente administrados e dentro de limites de dosagem terapêutica recomendada, têm um elevado índice de segurança(2). Entretanto, com a alta incidência diária de anestesia local regional, talvez não seja surpresa que reações adversas sistêmicas sejam relatadas com regularidade(2). As bases anestésicas mais utilizadas atualmente são a lidocaína, prilocaína, mepivacaína, articaína, bupivacaína e etidocaína, uma vez que os anestésicos locais do grupo éster estão caindo em desuso devido ao seu maior potencial alergênico(2). Atributos da APS: O acesso às consultas, também as odontológicas, é um importante atributo da atenção básica. Sua realização resolutiva e segura compõe a integralidade do sistema de saúde. Os casos que necessitem de tratamento especializado devem ser referenciados aos Centros de Especialidades Odontológicos (CEOs) de cada região.
https://aps.bvs.br/aps/quais-as-contraindicacoes-do-anestesico-lidocaina-com-felipressina-na-odontologia/1. Malamed SF. Manual de anestesia local. São Paulo: Elsevier. 6 ed. 2013:428p.

2. Carvalho B, Fritzen EL, Parodes AG, Santos RB, Gedoz L. O emprego dos anestésicos locais em Odontologia: Revisão de Literatura. Rev Bras Odontol. 2013;70(2):178-81. Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/pdf/rbo/v70n2/a16v70n2.pdf

3. Perez FEG, Rocha RG, Carnaval TG, Borsatti MA, Allegretti CE. Efeitos cardiovasculares da anestesia local de prilocaína 3% com felipressina e lidocaína 2% em normotensos. RPG Rev Pos Grad. 2011;18(3):134-9. Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/pdf/rpg/v18n3/a02v18n3.pdf
Assistência Odontológica, Contraindicações de Medicamentos, Felipressina, LidocaínaApoio ao Tratamento2019-04-29 03:00:002020-10-13 11:48:49
8Qual a conduta diante de varicela no primeiro trimestre gestacional?Para quadros sem complicação, o tratamento deve ser sintomático. Pode-se administrar antitérmico, analgésico não salicilato e, para atenuar o prurido, anti-histamínico sistêmico(1). Além disso, deve-se fazer a recomendação da higiene da pele com água e sabonete neutro, com o adequado corte das unhas(1).

Havendo infecção secundária, recomenda-se o uso de antibióticos, em especial para combater estreptococos do grupo A e estafilococos(1). Em relação à terapia específica, embora não haja evidência de teratogenicidade, não se recomenda o uso de aciclovir em gestantes(1). Entretanto, em casos em que a gestante desenvolve complicações como pneumonite viral, deve-se considerar o seu uso endovenoso(1). O tratamento sintomático pode ser feito em regime ambulatorial, enquanto que pessoas acometidas por varicela grave ou herpes-zóster disseminado devem ser hospitalizadas imediatamente, em regime de isolamento de contato e respiratório(1,2).

A varicela Grave caracteriza-se por paciente com febre alta (>38°C) e lesões cutâneas polimorfas (pápulas, vesículas, pústulas, crostas), que tenha sido hospitalizado, ou evoluiu com complicações ou óbito e pertença a um dos seguintes grupos: recém-nascidos, adolescentes, adultos, pacientes imunodeprimidos, gestantes. Já a Herpes Zóster, apresenta um quadro clínico que antecede as lesões, caracterizado por: dores nevrálgicas, parestesias, ardor e prurido locais, acompanhados de febre, cefaleia e mal-estar. Após este quadro inicial, instalam-se vesículas sobre uma base eritematosa que normalmente são unilaterais e percorrem o trajeto de um nervo.

A infecção materna por varicela no 1º ou no 2º trimestre da gestação pode resultar em embriopatia, aborto ou má formação(3,4). Nas primeiras 16 semanas de gestação, pode causar a síndrome da varicela congênita que se caracteriza por baixo peso ao nascer, malformações das extremidades, cicatrizes cutâneas, microftalmia, catarata e retardo mental(3,4). Gestantes não imunes (não vacinadas ou nunca apresentaram a doença), que tiverem contato com casos de varicela e herpes zóster, devem receber a imunoglobulina humana contra esse vírus, disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs)(3,4,5). Atributos da APS: [Orientação Profissional] A forma mais eficaz da prevenção da doença é através da vacinação. A vacina tetraviral é oferecida na rotina aos 15 meses de idade para as crianças que receberam a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) entre 12 e 14 meses de idade. Caso ela não tenha recebido a tríplice antes dos 15 meses, esta deverá ser administrada, devendo ser agendada a tetraviral pelo menos 30 dias após a tríplice.
https://aps.bvs.br/aps/qual-a-conduta-para-tratamento-de-varicela-no-primeiro-trimestre-gestacional/1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília; 2014:176p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf

2. MedicinaNet. Varicela Herpes Zoster. 2010 . Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1830/varicelaherpes_zoster.htm

3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de Vigilância Epidemiológica. Brasília. Série A. Normas e Manuais Técnicos. 2009:816p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf

4. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Varicela. Brasília; 2014. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/249371/ 5. Ahn KH, Park YJ, Hong SC, Lee EH, Lee JS, Oh MJ, Kim HJ. Congenital Varicella syndrome: A systematic review. J Obstet Gynaecol. 2016;36(5):563-6. Disponível em: http://www.tandfonline.com/doi/full/10.3109/01443615.2015.1127905
Gestantes, Tratamento Farmacológico, VaricelaApoio ao Tratamento2019-03-01 03:00:002020-10-13 11:53:31
9Há risco de interação medicamentosa entre anestésicos locais e anticonvulsivantes?Interações clinicamente significantes entre anticonvulsivantes e anestésicos locais não são conhecidas, embora o uso de lidocaína com adrenalina seja preconizado(1). Assim como a utilização de seringa carpule com aspiração para evitar injeção intravenosa(1).

Uma avaliação pré-operatória do médico responsável pelo paciente é recomendável, principalmente no caso de haver alterações recentes na evolução da doença que o paciente apresenta(2).

Anestésicos locais têm propriedades pró-convulsivante e anticonvulsivante devido ao efeito estabilizador de membrana(3). Em doses pequenas, os anestésicos locais reduzem o fluxo sanguíneo e o metabolismo cerebral, bem como a atividade elétrica cerebral, e atuam como anticonvulsivantes, sedativos e analgésicos, enquanto em doses elevadas atuam como droga pró-convulsivante, diminuindo o limiar convulsivo no córtex cerebral, amídala e hipocampo, o que leva a convulsões generalizadas(3). A toxicidade sistêmica relacionada com a anestesia regional é causa de crise convulsiva em aproximadamente 5/10.000 pacientes, sendo mais frequente com o uso da bupivacaína, podendo ser observada inclusive com os anestésicos locais de uso mais recente(3). Atributos da APS: [Acesso] É importante que durante a consulta odontológica no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), investigue-se medicações de uso contínuo, doenças de base, além de episódios de convulsão. Esta investigação é de suma importância principalmente frente a necessidade de um procedimento que envolverá o uso de anestésicos. [Longitudinalidade/Integralidade] O acompanhamento odontológico da comunidade assistida pela Estratégia Saúde da Família (ESF), faz parte do processo de promoção da saúde bucal das populações, assim como, a integralidade do sistema encaminhando os casos que necessitem de tratamento especializado aos Centros de Especialidades Odontológicos –CEOs de cada região.
https://aps.bvs.br/aps/ha-risco-de-interacao-medicamentosa-entre-anestesicos-locais-e-anticonvulsivantes/1. Barbério GS, Santos PSS, Machado MAAM. Epilepsia: condutas na prática odontológica. Rev Odontol Univ Cid São Paulo. 2013;25(2):141-6. Disponível em: http://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/revistadaodontologia/article/view/328

2. Lim SW, So E, Yun HJ, Karm MH, Chang J, Lee H, Kim HJ, Seo KS. Analysis of the effect of oral midazolam and triazolam premedication before general anesthesia in patients with disabilities with difficulty in cooperation. J Dent Anesth Pain Med. 2018;18(4):245-254. Disponível em: https://jdapm.org/DOIx.php?id=10.17245/jdapm.2018.18.4.245

3. Maranhão MVM, Gomes EA, Carvalho PE. Epilepsia e Anestesia. Rev Bras Anestesiol 2011;61(2):232-54. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rba/v61n2/v61n2a13.pdf
Anestésicos Locais, Anticonvulsivantes, Interações MedicamentosasApoio ao Tratamento2019-01-16 03:00:002020-10-13 11:56:26
10Qual a abordagem da odontologia frente aos riscos de efeitos adversos dos bifosfonatos?Considerando que, no momento, muitas questões sobre o osteonecrose dos maxilares associada ao uso de bifosfonatos permanecem não elucidadas, não parece fácil fornecer recomendações definitivas sobre as estratégias preventivas mais úteis no contexto odontológico(1). Mas deve-se destacar o cuidado quanto a condução de procedimentos cirúrgicos conservadores, ambiente estéril adequado, uso adequado de desinfetantes orais e antibióticos eficazes são as recomendações sugeridas a serem seguidas ao tratar pacientes com história de uso de bifosfonatos(2).

No caso de problemas documentados, é sugerido remover ou curetar os locais que apresentam alto risco de infecção. Os pacientes devem ser instruídos a evitar qualquer procedimento odontológico invasivo e a preferir a terapia odontológica conservadora, se possível(2).

Os bisfosfonatos são medicamentos amplamente administrados a pacientes portadores de metástases tumorais em tecido ósseo e a pacientes com osteoporose(1,3). A droga reduz a reabsorção óssea, estimula a atividade osteoblástica, assim como inibe o recrutamento e promove a apoptose de osteoclastos(1,3). Os objetivos primários da administração destes fármacos são melhorar a morfologia óssea, prevenir a destruição óssea e as fraturas patológicas, e reduzir a dor associada com a doença óssea metastática enquanto desaceleram a reabsorção óssea(1). Ressalta-se que uma colaboração estreita entre paciente, médicos, e cirurgiões-dentistas se torna fundamental para a prevenção, rápida identificação e tratamento da osteonecrose dos maxilares associada ao uso de bifosfonatos(2). Atributos da APS: [Orientação Profissional] É importante que, durante a anamnese realizada na consulta odontológica, questione-se sobre doenças prévias e atuais. Em caso de lesões tumorais ósseas ou osteoporose deve-se atentar para o tipo de tratamento utilizado e, caso o paciente esteja fazendo uso de bifosfonatos, seja orientado quanto ao risco de tratamento invasivo neste momento e qual a melhor conduta. É necessário que o paciente compreenda bem os riscos para que possa participar da tomada de decisão, lembrando que agilizar o acesso a consulta odontológica é um importante atributo da atenção básica. [Longitudinalidade] É interessante que este paciente seja acompanhado ao longo do tempo por uma equipe multiprofissional, haja vista que o motivo que o levou ao uso de bifosfonatos foi provavelmente uma condição que provoca alterações biopsicossociais. Caso o procedimento odontológico invasivo ainda seja necessário, deve-se avaliar o momento mais seguro para a tomada de decisão, evitando assim iatrogenias. [Coordenação do Cuidado] É de responsabilidade da Atenção Primaria à Saúde (APS) a oferta de serviços de atenção multiprofissional a pacientes que assim o necessitem. Caso o paciente tenha indicação para uma especialidade não disponível na rede, compete a APS o encaminhamento para Centros de Especialidades Odontológicos (CEOs) de cada região.
https://aps.bvs.br/aps/o-que-sao-bifosfonatos-e-qual-sua-aplicabilidade-na-odontologia/1. Fontenele JWN, Macedo AS, Pedrosa MS, Vasconcelos MB, Lopes MRLVM. Bifosfonados associados à osteonecrose dos maxilares: uma análise bibliométrica. Revista Bahiana de Odontologia. 2017;8(4):117-124. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/odontologia/article/view/1495/1121

2. Ruggiero SL, Dodson TB, Fantasia J, Goodday R, Aghaloo T, Mehrotra B, O'Ryan F. American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons. American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons position paper on medication-related osteonecrosis of the jaw -- 2014 update. J Oral Maxillofac Surg. 2014;72(10):1938-56. Disponível em: https://www.joms.org/article/S0278-2391(14)00463-7/pdf

3. Gupta S, Gupta H, Mandhyan D, Srivastava S. Bisphophonates related osteonecrosis of the jaw. Natl J Maxillofac Surg. 2013;4(2):151-158. Disponível em: http://www.njms.in/temp/NatlJMaxillofacSurg42151-3014937_082229.pdf
Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos, Osteonecrose da Arcada Osseodentária Associada a DifosfonatosApoio ao Tratamento2019-01-16 03:00:002020-10-13 12:05:05
11Qual o tratamento para Malária?O tratamento da malária é realizado em regime ambulatorial, com medicações antimaláricas que são fornecidas gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato1.

Para definição da medicação a ser utilizada alguns fatores devem ser analisados:
* Espécie do protozoário infectante
* Idade do paciente
* Condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde, além da gravidade da doença1.

Vale ressaltar que quando realizado de maneira correta, o tratamento da malária garante a cura da doença1. Portanto, uma prescrição legível, clara e compreensível e o estabelecimento de estratégias orientação do paciente e familiares e/ou responsáveis são importantes para a garantia de adesão do paciente ao tratamento1,2. O tratamento da malária visa atingir ao parasito em pontos-chave de seu ciclo evolutivo, tais como:
* interrupção da esquizogonia sanguínea, responsável pela patogenia e manifestações clínicas da infecção;
* destruição de formas latentes do parasito no ciclo tecidual (hipnozoítos) das espécies P. vivax e P. ovale, evitando assim as recaídas tardias; e
* interrupção da transmissão do parasito, pelo uso de drogas que impedem o desenvolvimento de formas sexuadas dos parasitos (gametócitos)1,2.

Complementação: A malária possui uma fase sintomática inicial, caracterizada por mal-estar, cefaléia, cansaço, dor muscular , náuseas e vômitos, que geralmente precede à clássica febre da malária3. A intensificação dos sintomas inicia-se com calafrio que dura de 15 minutos até uma hora, sendo seguido por uma fase febril, com temperatura corpórea podendo atingir 41°C ou mais3. Após um período de duas a seis horas, ocorre declínio da febre e o paciente apresenta sudorese profusa e fraqueza intensa3. Após a fase inicial, a febre assume um caráter intermitente, dependente do tempo de duração dos ciclos eritrocíticos de cada espécie de plasmódio: 48 horas para Plasmodium falciparum (P. falciparum) e Plasmodium vivax (P. vivax) - e 72 horas para Plasmodium malariae (P. malariae)3. De um modo geral, as formas brandas são causadas pelo P. malariae e P. vivax e as formas clínicas mais graves são causadas pelo P. falciparum, especialmente em adultos não imunes, crianças e gestantes, que podem apresentar manifestações mais graves da doença3. O quadro clínico pode evoluir para formas clínicas de malária grave e complicada3
https://aps.bvs.br/aps/qual-o-tratamento-para-malaria/1. Brasil. Ministério da Saúde. Malária: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/malaria

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia prático de tratamento da malária no Brasil. Brasília; 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_malaria.pdf

3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.Doenças Infecciosas e Parasitárias: guia de bolso. Brasília; 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf
Antimaláricos, MaláriaApoio ao Tratamento2019-03-01 03:00:002020-10-13 12:06:51
12Qual a melhor orientação para gestantes com 38 semanas, com circular de cordão?A melhor orientação é seguir o planejamento habitual. A circular de cordão não configura fator de risco, nem indicação de cesariana eletiva. Nenhum ensaio clínico randomizado foi realizado com a finalidade de avaliar via de parto na presença de circular cervical, com uma ou mais alças, até porque a acurácia da ultrassonografia para predição de circular é baixa.

A constante movimentação fetal pode levar a que se façam e desfaçam circulares até o momento do parto. Circulares cervicais estão presentes em 20 a 37% dos bebês ao nascimento. Sugere-se que a presença de circulares seja um evento randômico com maior frequência na gestação tardia, como parte da vida intrauterina que raramente se associa com morbimortalidade perinatal. Estudos observacionais têm demonstrado que uma única circular durante o trabalho de parto não se associa com piora do prognóstico perinatal. Em um estudo com 11.748 mulheres, a taxa de circulares ao nascimento foi de 33,7% a termo e 35,1% pós-termo. Desacelerações intraparto foram mais frequentes na presença de circular de cordão, e eliminação de mecônio foi aumentada apenas nos casos de gestações pós-termo com múltiplas circulares. Alterações de gasimetria foram mais frequentes em bebês com circular de cordão, porém, não houve aumento dos escores de Apgar menores que sete nem das admissões em UTI neonatal. Os autores concluem afirmando que a presença de circular cervical não influencia o manejo clínico nem o prognóstico perinatal, e que não é necessário pesquisar circular de cordão pela ultrassonografia no momento da admissão por trabalho de parto. Eventualmente, na presença de múltiplas circulares ou uma circular apertada com cordão curto, pode haver maior risco de desaceleração da frequência cardíaca fetal (FCF), eliminação de mecônio e escores de Apgar mais baixos. Atributos da APS * Longitudinalidade - A mortalidade materna ainda é um problema grave de saúde pública no Brasil, especialmente no Estado do Maranhão. A forma como a assistência pré-natal é oferecida interfere diretamente no desfecho desta gravidez, seja ela positivo ou negativo.Orientações sobre dieta, controle do peso, atenção a sinais ou sintomas clínicos de alerta para possíveis complicações no intercurso da gravidez são imprescindíveis para que possamos alcançar a meta brasileira de redução desta mortalidade materna. Idealmente, a assistência no pré-natal deve ser iniciada antes de 12 semanas de gestação e ela se encerra apenas após o parto, no puerpério tardio, com os cuidados na orientação de alterações fisiológicas do pós parto e na assistência à amamentação. * Acesso - A unidade básica de saúde (UBS) deve ser a porta de entrada preferencial da gestante no sistema de saúde. É o ponto de atenção estratégico para melhor acolher suas necessidades, inclusive proporcionando um acompanhamento longitudinal e continuado, principalmente durante a gravidez. * Coordenação de Cuidado - a equipe de saúde deve estar ciente e participar de recomendações que o paciente possa receber em ambulatórios especializados ou com outros profissionais fora do território de atuação da UBS.
https://aps.bvs.br/aps/qual-a-melhor-orientacao-para-gestantes-com-38-semanas-com-circular-de-cordao/1. Peesay M. Nuchal cord and its implications. Matern Health Neonatol Perinatol.2017 Dec 6;3:28. Disponivel em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5719938/

2. Saraiva JM, Gouveia HG, Gonçalves AC. Fatores associados a cesáreas em um hospital de alta complexidade do Sul do Brasil. Rev Gaúcha Enferm.2017;38(3):e69141.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v38n3/0102-6933-rgenf-38-3-e69141.pdf

3. Riscado LC, Jannotti CB, Barbosa RHS. A decisão pela via de parto no Brasil: temas e tendências na produção da Saúde Coletiva. Texto Contexto Enferm. 2016;25(1):e3570014.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v25n1/0104-0707-tce-25-01-3570014.pdf

4. Souza ASR, Amorim MMR, Porto AMF. Condições frequentemente associadas com cesariana, sem respaldo científico. FEMINA. 2010;38(10):505. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2010/v38n10/a1708.pdf

5. Wang Y, Le Ray C, Audibert F, Wagner MS. Management of nuchal cord with multiple loops. Obstet Gynecol. 2008 Aug;112(2 Pt 2):460-1. Dsiponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18669764

6. Clapp JF 3rd, Stepanchak W, Hashimoto K, Ehrenberg H, Lopez B. The natural history of antenatal nuchal cords. Am J Obstet Gynecol. 2003;189(2): 488-93. Disponível em: https://www.ajog.org/article/S0002-9378(03)00371-5/fulltext
Cordão NucalPromoção da Saúde2018-07-28 03:00:002020-10-13 12:09:17
13Como tratar Leptospirose na gestação?A antibioticoterapia é o tratamento indicado em qualquer período da doença, mas sua eficácia parece ser maior na primeira semana do início dos sintomas.1 O tratamento indicado não oferece riscos em caso de gestação.1

Para gestantes, na fase precoce da doença, recomenda-se: amoxicilina 500mg, VO (via oral), 8/8h, por 5 a 7 dias.1 A azitromicina ou claritromicina são alternativas para pacientes com contraindicação para uso de amoxicilina. Destaca-se que a Doxiciclina deve ser evitada.1 Na fase tardia da doença, optar por um dos esquemas abaixo para uso durante 7 dias: *Penicilina G Cristalina: 1.5 milhões UI, IV, de 6/6 horas; # ou Ampicilina : 1 g, IV, 6/6h; # ou Ceftriaxona: 1 a 2 g, IV, 24/24h #ou Cefotaxima: 1 g, IV, 6/6h. *Alternativa: Azitromicina 500 mg, IV, 24/24h1. A infecção em mulheres grávidas pode ser grave, levando a morbidade e mortalidade fetal e materna grave.2 A apresentação pode mimetizar outras infecções virais, bacterianas e parasitárias, fígado gorduroso agudo, hipertensão induzida pela gravidez e síndrome HELLP.2 Devido à apresentação incomum, a leptospirose na gravidez é freqüentemente diagnosticada erroneamente e subnotificada.2 Caracteriza-se por ser uma zoonose de elevada incidência no país, com uma média de 13.000 casos notificados por ano, sendo 3500 confirmados e letalidade média de 10,8%1,3. Atinge, em sua maioria, pessoas na faixa etária produtiva, dos 20 aos 49 anos.1 A média de internações de pacientes chega a 75 %, mostrando a gravidade da maioria dos casos detectados pelo sistema de vigilância.1 Isto destaca a importância para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno, como forma de reduzir a gravidade da doença.1 A leptospirose ocorre em todo o território nacional, durante todos os meses do ano, principalmente nos meses chuvosos, favorecendo a ocorrência de surtos.1,3,4 Em áreas urbanas, principalmente nas capitais e regiões metropolitanas, apresenta um caráter epidemiológico mais grave, devido a altas aglomerações populacionais de baixa renda, que vivem à beira de córregos, em locais com infra-estrutura sanitária precária e com infestações de roedores, que são fatores que predispõem ao aparecimento de pacientes de leptospirose.1,3,4 Um dos objetivos do Sistema Nacional de Vigilância da Leptospirose é diagnosticar e tratar de modo oportuno com vistas à redução da letalidade.1 Atributos da APS * Acesso - O acesso precoce e universal ao pré-natal e a realização dos exames clínicos e laboratoriais de rotina previnem complicações obstétricas graves como algumas infecções perinatais. Isso possibilita referenciar gestantes com diagnóstico de infecções graves para níveis de assistência secundário ou terciário, quando necessários. * Longitudinalidade - Sempre que possível esta gestante deve ser acompanhada pela mesma equipe de ESF durante pré-natal e puerpério para adequada orientação e identificação precoce de sinais de gravidade. * Orientação Comunitária - O trabalho educativo junto a comunidade é de extrema importância para que entendam como a Leptospirose é transmitida e saibam como evitar a contaminação. SOF relacionada: Quando suspeitar de leptospirose?
https://aps.bvs.br/aps/como-tratar-leptospirose-na-gestacao/1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília; 2014. http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/02/Miolo-manual-Leptospirose-17-9-2014.pdf

2.Puliyath G, Singh S. Leptospirosis in pregnancy. Eur J Clin Microbiol Infect Dis. 2012;31(10):2491-6. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs10096-012-1625-7

3.Costa F, Hagan JE, Calcagno J, et al. Global Morbidity and Mortality of a Leptospirosis: A Systematic Review. PloS Negl Trop Dis. 2015 Sep 17;9(9):e0003898.Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4574773/

4.Mwachui MA, Crump L, Hartskeerl R, Zinsstag J, Hattendorf J. Environmental and Behavioural Determinants of Leptospirosis Transmission: A Systematic Review. PloS Negl Trop Dis. 2015 Sep 17;9(9):e0003843. Disponível em: https://journals.plos.org/plosntds/article?id=10.1371/journal.pntd.0003843
Complicações na Gravidez, Leptospirose, Tratamento FarmacológicoApoio ao Tratamento2018-07-28 03:00:002020-10-13 12:12:09
14O que é resultado falso positivo para hepatite CO resultado falso positivo é mais comum em portadores de doenças autoimunes com auto-anticorpos circulantes, além de indivíduos que tiveram hepatite C aguda, que curaram espontaneamente, mas que mantêm a sorologia positiva por várias semanas. Por outro lado, o exame também pode ser falso negativo em pacientes com sistema imunológico comprometido.1,2

O principal método diagnóstico para a hepatite C continua sendo a sorologia para anti-HCV pelo método ELISA, sendo que a terceira geração deste exame, o ELISA III, tem sensibilidade e especificidades superiores a 95% (com valor preditivo positivo superior a 95%).2 Após a infecção, o exame torna-se positivo entre 20 e 150 dias (média 50 dias). Pela alta confiança do exame, o uso de sorologia por outro método (RIBA) só deve ser utilizado em suspeitas de ELISA falso positivo (pessoas sem nenhum fator de risco).2 A maioria dos pacientes com hepatite C, cerca de 80% (oitenta por cento), não manifesta sintomas, mas quando os apresenta, são muito inespecíficos, como letargia, dores musculares e articulares, cansaço, náuseas ou desconforto no hipocôndrio direito (abdome superior à direita).2,3,4 A fase aguda (inicial) da hepatite C caracteriza-se pela elevação das aminotransferases, principalmente ALT, detectada através do exame de sangue e também pode envolver náuseas, vômitos, fadiga, febre baixa e dores de cabeça.2,3,4 Posteriormente, podem aparecer outras manifestações clínicas, como dor abdominal, pele amarelada, coceira, urina de cor escura e dores nas articulações.2,4 Nos casos mais graves, ocorre progressão para cirrose.2 Na ausência de tratamento, ocorre cronificação em 60% a 85% dos casos; em média, 20% dos casos podem evoluir para cirrose e de 1% a 5% dos pacientes desenvolvem câncer de fígado.2 Atributos da APS *Acesso - uma das atribuições dos profissionais da ESF é facilitar a porta de entrada no sistema de saúde aos indivíduos identificados como de risco. * Longitudinalidade - é importante o acompanhamento desses pacientes ao longo do tempo, com o vínculo é possível conhecer suas fragilidades e individualizar o seguimento. O ACS pode-se ainda identificar aqueles com rede social frágil, dificuldade com as medicações, dedicando atenção especial durante as visitas domiciliares. * Integralidade - Pessoas com suspeitas de infecção viral sexualmente transmissível devem ser investigadas por meio de testes sorológicos rápidos. Dependendo da avaliação médica, podem ser encaminhados para avaliação especializada em centros de referência. *Coordenação do cuidado - a equipe de saúde deve estar ciente e participar de recomendações que o paciente possa receber em ambulatórios especializados ou com outros profissionais fora do território de atuação do Centro de Saúde. SOF relacionada: Há algum significado clínico a presença de Anti-HCV positivo (ELISA) quando PCR para Hepatite C está negativo?
https://aps.bvs.br/aps/o-que-e-resultado-falso-positivo-para-hepatite-c/1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Hepatites Virais. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/07_0044_M2.pdf

2. Hep Centro. Hepatologia Médica. Hepatite C. 2007. Disponível em: http://www.hepcentro.com.br/hepatite_c.htm

3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. CONITEC. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções. Brasília; 2017. Disponível em: http://conitec.gov.br/images/Consultas/2017/Relatorio_PCDT_HepatiteCeCoinfeccoes_CP11_2017.pdf

4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Co-infecções. Brasília; 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_hepatite_co_coinfeccoes.pdf
Diagnóstico Diferencial, Educação em Saúde, Hepatite CApoio ao Diagnóstico2018-07-28 03:00:002020-10-13 12:28:52
15Quais agentes são responsáveis pela pericementite medicamentosa?A pericementite medicamentosa pode ser causada por agentes químicos utilizados durante o tratamento endodôntico como substâncias químicas irrigadoras (o hipoclorito de sódio, por exemplo. Quanto maior for a concentração empregada, maior a possibilidade da ação irritante nos tecidos), medicações intracanais sem compatibilidade biológica e materiais obturadores agressivos ao perápice.1

Agente químico irrigador (Hipoclorito de sódio) aplicado em dentes com vitalidade não deve ultrapassar concentrações de 0,5 a 1%. Não relatou-se na literatura nomes específicos de medicações intracanais e materiais obturados que possam causar a pericementite apical.1 Complementação * A Pericementite é uma inflamação no pericemento, conhecida atualmente como periodontite apical.2 A Pericementite pode apresentar-se espontaneamente como consequência de uma infecção profunda da polpa dental, provocada por uma técnica operatória inadequada, resultado de infecção periodontal avançada ou ser produzida por agudização ou agudecimento de um processo crônico preexistente.2 A inflamação/infecção pulpar, o ato mecânico da instrumentação, o físico/químico da irrigação (extravasamento de solução irrigadora), a própria medicação intracanal (uma substância agressiva e/ou o extravasamento dela), a obturação (extravasamento de material obturador) e o microbiano (projeção de material infectado para os tecidos periapicais pelo ato da instrumentação/irrigação/obturação).2,3 Um ou todos esses aspectos podem estar envolvidos.2,3 Atributos da APS Facilitar o acesso a consulta odontológica para tratamentos preventivos ou curativos, evitando complicações, é um importante atributo da atenção básica. O acompanhamento odontológico da comunidade assistida pela ESF faz parte do processo de promoção da saúde bucal das populações, assim como, a integralidade do sistema encaminhando os casos que necessitem de tratamento especializado, como o tratamento de canal (Endodontia) aos Centros de Especialidades Odontológicos –CEOs de cada região.
https://aps.bvs.br/aps/quais-agentes-sao-responsaveis-pela-pericementite-medicamentosa/1. Estrela C, Siqueira RG, Resende EV, Silva SA, Silva FAC. Influência da substância química, do cimento obturador, e do número de sessões na incidência de pericementite traumática. ROBRAC. 2006;6(20):9-13. Disponível em: http://www.robrac.org.br/seer/index.php/ROBRAC/article/viewFile/315/284

2.Universidade Federal de Pelotas. Aspectos Gerais do Comprometimento do Periodonto Apical. 2012. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/pecos/files/2015/03/aspectos-gerais-do-comprometimento-do-periodonto-apical.pdf

3.Slots J. Periodontitis: facts, fallacies, and the future. Periodontol 2000. 2017;75(1):7-23. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/prd.12221
Periodontite, Periodontite Periapical, Tratamento FarmacológicoSinais e Sintomas2019-01-11 03:00:002020-10-13 12:30:49
16Camisinha feminina é segura?Sim. Além da prevenção da gravidez indesejada, o preservativo feminino, se uso perfeito, apresenta eficácia de 95% e de 79% com uso típico. A eficácia contraceptiva do preservativo feminino é provavelmente semelhante à do preservativo masculino.

Extrapolações de resultados sobre a eficácia contraceptiva sugerem que o preservativo feminino tem o potencial de reduzir o risco anual de infecção pelo HIV em mais de 90% entre as mulheres que têm relações sexuais duas vezes por semana com um homem infectado pelo HIV. O preservativo masculino oferece mais de 90% de proteção contra o vírus HIV. A transmissão do HIV é reduzida em aproximadamente 85% quando os preservativos são usados 100% do tempo corretamente. Complementação: A camisinha feminina é uma "bolsa" feita de um plástico macio, o poliuretano, que é um material mais fino que o látex do preservativo masculino. Essa bolsa recebe o líquido que o homem libera na relação sexual, impedindo o contato direto dos espermatozóides com o canal vaginal e com o colo do útero da mulher, evitando assim a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, a transmissão do HIV, e prevenindo a gravidez não planejada. A bolsa tem 15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro, sendo, portanto, bem mais larga que o preservativo masculino. Tem, porém, maior lubrificação. Na extremidade fechada existe um anel flexível e móvel que serve de guia para a colocação da camisinha no fundo da vagina. A borda do outro extremo termina em outro anel flexível, que vai cobrir a vulva (parte externa da vagina). Como usar: Para colocar a camisinha feminina encontre uma posição confortável. Pode ser em pé com um pé em cima de uma cadeira, sentada com os joelhos afastados, agachada ou deitada. 1. Segure a camisinha com o anel externo pendurado para baixo: imagem 1 camis2. Aperte o anel interno e introduza na vagina; com o dedo indicador, empurre a camisinha o mais fundo possível (a camisinha deve cobrir o colo do útero)imagem 2 camisimagem 3 camis 3. O anel externo deve ficar uns 3 cm para fora da vagina - não estranhe, pois essa parte que fica para fora serve para aumentar a proteção (durante a penetração, pênis e vagina se alargam e então a camisinha se ajusta melhor. Até que você e o seu parceiro tenham segurança, guie o pênis dele com a sua mão para dentro da sua vagina. imagem 4 camis4. Com o vaivém do pênis, é normal que a camisinha se movimente. Se você sentir que o anel externo está sendo puxado para dentro, segure-o ou coloque mais lubrificante; uma vez terminada a relação, retire a camisinha apertando o anel externo; torça a extremidade externa da bolsa para garantir a manutenção do esperma no interior da camisinha; puxe-a para fora delicadamente. Cuidados necessários ao usar a camisinha feminina: • Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre o pênis e a vagina; transar uma única vez com cada camisinha feminina. Usar a camisinha feminina mais de uma vez não previne contra as DST e gravidez. • Guardar a camisinha feminina em locais frescos e secos; • Nunca abra a camisinha feminina com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la. O Ministério da Saúde começou a distribuir camisinhas femininas pelo Sistema Único de Saúde. Uma vantagem do preservativo feminino é que as mulheres podem assumir a decisão sobre usar ou não o preservativo gerando maior autonomia. Atributos da APS: Acesso/Integralidade - A autonomia da mulher sobre seu corpo, a saúde sexual e reprodutiva como escolha e opção livre e esclarecida, passam pelo acesso a tecnologias e insumos que possibilitem seu exercício. A camisinha feminina representa uma opção libertadora das escolhas masculinas. A APS tem o compromisso de oferecer cuidados integrais e democráticos, além de disponibilizar a camisinha feminina. com orientação e esclarecimento de como e porque usá-la. Educação comunitária - Educar a comunidade para que saibam as formas de prevenção de DST, assim como recursos disponíveis para prevenção na AB é atribuição da equipe de saúde.
https://aps.bvs.br/aps/camisinha-feminina-e-segura/1. Ruiz-Perez I, Murphy M, Pastor-Moreno G, Rojas-Garcia A, Rodriguez-Barranco M. The Effectiveness of HIV Prevention Interventions in Socioeconomically Disadvantaged Ethinic Minority Women: A Systematic Review and Meta-Analysis. Am J Public Health. 2017 Dec;107(12): e13-e21. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29048965

2. Brasil. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Camisinha Feminina [internet]. [acesso em 30 jun 2018]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/699-camisinha-feminina

3. Brasil. Ministério da Saúde. Blog da Saúde. Saiba por que o preservativo feminino é uma excelente alternativa preventiva [internet]. [acesso em 3º jun 2018]. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/servicos/52918-saiba-por-que-o-preservativo-feminino-e-uma-excelente-alternativa-preventiva

4. Marfatia YS, Pandya I, Mehta K. Condoms: Past, present, and future. Indian J Sex Transm Dis AIDS. 2015 Jul-Dec;36(2):133-9. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4660551/

5. Trussell J, Sturgen K, Strickler J, Dominik R. Comparative contraceptive efficacy of the female condom and other barrier methods. Fam Plann Perspect. 1994 Mar-Apr;26(2):66-72. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2136004
Eficácia de Contraceptivos, Preservativos FemininosPromoção da Saúde2018-07-28 03:00:002020-10-13 12:41:21
17Como a modificação da dieta pode auxiliar pacientes com Lúpus?Pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) tendem a apresentar triglicerídeos e pressão arterial elevados, aumentando os riscos para desenvolvimento de uma síndrome metabólica (SM). Um estudo mostrou que quando avaliada a presença de SM associada a pacientes com LES, percebeu-se uma prevalência de 26%, podendo variar e 18 a 34%, de acordo com os critérios utilizados para diagnóstico.

Algumas das manifestações presentes no paciente com LES estão relacionadas à nutrição, não como fator etiológico, mas como repercussão clínica. As mais comuns incluem deficiência de selênio, zinco e vitamina D, alteração lipídica, anorexia, pancreatite, hepatite, nefrite e glomerulonefrite. No entanto, devido ao tratamento crônico a base de corticosteróides, percebe-se efeitos secundários que também podem ser amenizados com a dieta, tais como ganho de peso, hipertensão, osteoporose, dislipidemia, hipocalemia, hiperglicemia, resistência à insulina e predisposição para infecções. Ao encontro desta afirmativa, estudos indicam que a suplementação com Ômega-3 reduziu o processo inflamatório celular, o estresse oxidativo e a disfunção endotelial. Já a suplementação de vitamina D reduziu marcadores inflamatórios e hemostáticos, ao passo que dietas de baixo índice glicêmico resultaram em perda de peso, que relaciona-se a redução da fadiga. Estudos sugerem que uma dieta com baixa quantidade de carboidratos (low carb), rica em proteínas e rica em gorduras é pelo menos tão eficaz quanto uma restrição energética para redução de fatores de risco de peso e doenças cardiovasculares. Estudos incluídos em uma revisão sistemática sobre o efeito da dieta na saúde dos pacientes com LES, observaram diferença significativa para marcadores de risco de doença cardiovascular no final da intervenção, provavelmente devido ao pequeno número de sujeitos investigados e ao curto tempo de intervenção. Não observou-se melhora na qualidade do sono e na atividade da doença, mas houve melhora da fadiga em ambos os grupos, sugerindo que a manipulação da dieta associada à perda de peso tem um papel importante no controle da fadiga em pacientes com LES. Complementação: O Lúpus é uma doença crônica autoimune. Por uma razão desconhecida, o organismo passa a não reconhecer suas próprias células e produz anticorpos contra elas (autoanticorpos), causando diversas anormalidades clínicas e laboratoriais. O tratamento para lúpus envolve uma ampla gama de medicamentos que vão desde anti-inflamatórios comuns, baixas doses de corticóides e medicamentos antimaláricos (ex: cloroquina) para tratar manifestações mais leves – sem comprometimento de grandes órgãos ou sistemas – até drogas que retiram as defesas do organismo (como a ciclofosfamida, azatioprina e metotrexate) para graus mais avançados da doença. Cabe ao médico assistente a escolha da opção terapêutica mais apropriada levando em consideração as características individuais da doença e do “adoecer” do paciente em questão. Atributos da APS: Acesso - A pessoa com Lúpus deve ter garantido seu acompanhamento regular na sua Unidade de Saúde e é através dela, conforme suas necessidades, ser encaminhada para outros pontos do sistema de saúde. O ACS pode facilitar o agendamento de consultas. Integralidade - Além da doença, possíveis limitações podem provocar sofrimento psicológico, pessoal e familiar, ao qual a equipe de saúde deve estar atenta e fornecer suporte. Longitudinalidade - Com acompanhamento ao longo do tempo, pela mesma equipe, potenciais complicações da doença podem ser identificadas em momentos oportunos para o tratamento. Coordenação do cuidado - Lúpus é uma doença rara e seu tratamento provavelmente envolverá cuidados multidisciplinares nos níveis secundários e terciários de atenção à saúde. Nesse caso, a equipe de saúde da UBS deverá fazer-se presente para acompanhar e organizar as intervenções, evitando a fragmentação e os conflitos nos cuidados fornecidos, e facilitando o acesso ao doente e aos seus cuidadores.
https://aps.bvs.br/aps/quem-tem-lupus-pode-fazer-dieta/1. De Medeiros MCS, Medeiros JCA, de Medeiros HJ, Leitão JCGC, Knackfuss MI. Dietary intervention and health in patients with systemic lupus erythematosus: A systematic review of the evidence. Crit Rev Food Sci Nutr. 2018 Apr 12:1-8. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10408398.2018.1463966?journalCode=bfsn20

2. Hallajzadeh J, Khoramdad M, Izadi N, Karamzad N, Almasi-Hashiani A, Ayubi E, Qorbani M, Pakzad R, Sullman MJM, Safiri S. The association between metabolic syndrome and its components with systemic lupus erythematosus: a comprehensive systematic review and meta-analysis of observational studies. Lupus. 2018 Jan;27(6):899-912. Disponível em: http://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/0961203317751047

3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas: volume 3. Brasília; 2014: 604p[internet]. [acesso em 25 jun 2018]. Disponível em: http://conitec.gov.br/images/Protocolos/Livros/LivroPCDT_VolumeIII.pdf

4. BMJ Best Practice: Systemic lupus erythematosus [Internet]. Londres; 2011[internet]. [Access in 2018 jun 25]. Available from: http://bestpractice.bmj.com/best-practice/monograph/103.html
Lúpus Eritematoso SistêmicoPromoção da Saúde2018-07-28 03:00:002020-10-13 12:43:27
18Como reduzir a ocorrência de alveolite?Para evitar a ocorrência de alveolite sugere-se que, durante a extração, evite-se o tensionamento de bordas, realize-se retração sem traumas (apenas no osso), além de irrigação abundante antes, durante e após o procedimento, e realize-se a remoção de detritos e/ou resquícios de ossos polidos. Quanto ao paciente, sugere-se dormir com cabeceira elevada e lado dolorido para cima, evitar o uso de tabaco e alimentar-se com dieta fria e alimentos macios nas primeiras horas.

Em uma revisão sistemática sugere-se que bochechar cloredixina ( 0,12% ou 0,2%) ou aplicar gel de clorexidina (0,2%) nos alvéolos de dentes extraídos, provém um benefício na prevenção da alveolite seca, haja vista que em dois dos artigos de qualidade moderada demonstraram que, quando comparado com placebo, a aplicação de gel de clorexidina (0,2%) após extrações preveniu aproximadamente 58% das alveolites secas, com um RR de 0,42 (IC 95% 0,21 a 0,87; P = 0.02). Alveolite é uma infecção ou inflamação reversível do alvéolo, sendo esta parte dos ossos maxilares onde se aloja o dente; geralmente de início tardio - 2 a 4 dias após a extração. Geralmente manifesta-se entre 48 a 72 horas após a cirurgia, com uma sintomatologia de dor, halitose e periadenite cervical, além de mal-estar geral e febre em alguns pacientes a mucosa encontra-se edemaciada, hiperêmica e o alvéolo, com tecido ósseo exposto ou mesmo recoberto por um coágulo sanguíneo em fase avançada de desorganização. A alveolite normalmente ocorre por quadros infecciosos, má higiene oral, baixa adesão por parte dos pacientes aos cuidados pós-operatórios, falhas na sutura e técnicas inadequadas no momento da extração dentária. Dentre os fatores de risco destaca-se pacientes acima de 55 anos, que aparentam ter uma taxa de complicação maior que pacientes jovens. A alveolite representa um assunto de grande relevância, em razão de sua ocorrência, complicações e peculiaridades. Pode ser classificada em seca e úmida e são os tipos clinicamente mais comuns diagnosticadas na prática clínica diária. A exodontia dos terceiros molares, apesar de ser uma cirurgia rotineira e, muitas vezes, praticada por cirurgiões-dentistas não especialistas, apresenta suas dificuldades, além das complicações da cirurgia propriamente dita que podem ser vistas no momento da remoção destes dentes. Neste contexto, a alveolite encontra-se entre as complicações mais comuns após as cirurgias de terceiros molares. Atributos da APS: Acesso - Agilizar o acesso a consulta odontológica é um importante atributo da atenção básica. Integralidade - A integralidade do sistema encaminhando os casos que necessitem de tratamento especializado aos Centros de Especialidades Odontológicos –CEOs de cada região. Longitudinalidade - O acompanhamento odontológico da comunidade assistida pela ESF faz parte do processo de promoção da saúde bucal das populações, principalmente orientando a correta higienização da cavidade bucal e da língua.
https://aps.bvs.br/aps/quais-sao-as-causas-locais-da-alveolite/1. Miclotte I, Agbaje JO, Spaey Y, Legrand P, Politis C. Incidence and treatment of complications in patients who had third molars or other teeth extracted. Br J Oral Maxillofac Surg. 2018 Jun;56(5):388-393. Disponível em: https://www.bjoms.com/article/S0266-4356(18)30043-3/fulltext

2. Prataap N, Sunil PM, Sudeep CB, Ninan VS, Tom A, Arjun MR. Platelet-rich Plasma and incidence of Alveolar Osteitis in High Risk Patient Undergoing Extractions of Mandibular Molars: A Case-control Study. J Pharm Bioallied Sci. 2017 Nov;9(Suppl 1):S173-S179. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5731008/

3. Taberner-Vallverdú M, Sánchez-Gárces MÁ, Gay-Escoda C. Efficacy of different methods used for dry socket prevention and risk factor analysis: A systematic review. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2017 Nov 1;22(6):e750-e758. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5813994/

4. Tarakji B, Saleh LA, Umair A, Azzeghaiby SN, Hanouneh S. Systematic review of dry socket: aetiology, treatment, and prevention. J Clin Diagn Res. 2015 Apr;9(4):ZE10-3. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4437177/

5. Daly B, Sharif MO, Newton T, Jones K, Worthington HV. Local interventions for the management of alveolar osteitis (dry sockets). Cochrane Database Syst Rev. 2012 Dec 12;12:CD006968. Disponível em: https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006968.pub2/full
Alvéolo SecoSaúde Bucal2018-05-31 03:00:002020-10-13 12:45:38
19Quando investigar a presença de cárie oculta?Deve-se investigar a cárie oculta na presença dos seguintes sinais clínicos: opacidade e alterações na pigmentação. Neste contexto, a prevalência é alta em adultos jovens, merecendo atenção especial.

Através dos critérios de classificação do International Caries Detection and Assessment System (ICDAS), dentes que apresentam opacidade e alterações na pigmentação, podem ser categorizados da seguinte forma: 00 – sem alteração na translucidez do esmalte após 5s; 01 – opacidade visível após secagem por 5s; 02 – opacidade visível mesmo na presença de umidade; 03 – desagregação do esmalte, vista na presença de umidade e após secagem prolongada; 04 – esmalte completamente alterado, com sombra da dentina subjacente, indicando fortemente a presença de carie oculta. Clinicamente, destaca-se que na cárie oculta o esmalte oclusal apresenta aspecto sadio ou minimamente desmineralizado. Sua etiologia não é bem esclarecida e as hipóteses mais aceitas atualmente são: microbiota específica, deficiência estrutural e anatômica do esmalte, aumento na ingestão de flúor, que diminuiria a solubilidade do esmalte e da dentina em meio ácido, tornando o dente mais resistente e retardando o desenvolvimento da lesão em esmalte, pelo conhecido processo de remineralização, podendo ocultar o desenvolvimento da cárie em dentina. O melhor diagnóstico se dá através da associação de exame clínico e exame radiográfico. Dentre as técnicas radiográficas utilizadas rotineiramente em odontologia, a radiografia interproximal é considerada o recurso convencional de diagnóstico mais eficaz na identificação da cárie oculta especialmente nas lesões que comprometem a dentina, onde a intervenção operatória é imprescindível. O aspecto radiográfico da cárie oculta é um pouco diferente da imagem radiolúcida da lesão cariosa já conhecida. Na lesão de cárie oculta o aspecto mais difuso e menos radiolúcido da lesão, torna seu diagnóstico um pouco mais difícil, especialmente se as radiografias forem obtidas com quilovoltagem baixa, o que aumenta o contraste na imagem final. Radiografias que apresentam menor contraste e, portanto, maior número de tons intermediários entre o branco e o preto facilitam a visualização das lesões.A imagem radiográfica mais comum da lesão cariosa é a de lesão já em dentina. As lesões incipientes oclusais são de difícil interpretação, pois há sobreposição das cúspides linguais ou palatinas e vestibulares. Embora a técnica radiográfica mais indicada para determinação das lesões cariosas ocultas seja a interproximal, estas lesões podem ser vistas também em radiografias periapicais e panorâmicas. Atributos da APS: Acesso - Agilizar o acesso a consulta odontológica é um importante atributo da atenção básica. O acompanhamento odontológico da comunidade assistida pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) faz parte do processo de promoção da saúde bucal das populações, principalmente orientando a correta higienização da cavidade bucal e da língua. Integralidade - A integralidade do sistema encaminhando os casos que necessitem de tratamento especializado aos Centros de Especialidades Odontológicos –CEOs de cada região. Coordenação do cuidado - A equipe de saúde deve estar ciente e participar de recomendações que o paciente possa receber de profissionais fora do território de atuação do Centro de Saúde.
https://aps.bvs.br/aps/qual-e-a-radiografia-indicada-que-auxilia-no-diagnostico-da-carie-oculta/1. Trevisan TC, Andrade MC, Presoto CD, et al. Hidden caries: a critical review. Scientific Journal of Dentistry. 2015;2(1):33-6. Disponível em: http://sjod.org/eJournals/ShowText.aspx?ID=20&Type=FREE&TYP=TOP&IN=_eJournals/images/JPLOGO.gif&IID=2&Value=1&isPDF=YES

2. Hashizume LN, Mathias TC, Cibils DM, Maltz M. Effect of the widespread use of fluorides on the occurrence of hidden caries in children. Int J Paediatr Dent. 2013 Jan;23(1):72-76. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1111/j.1365-263X.2012.01231.x

3. Bertella N, Moura MS, Alves LS, Damé-Teixeira N, Fontanella V, Maltz M. Clinical and radiographic diagnosis of underlying dark shadow from dentin (ICDAS 4 ) in permanent molars. Caries Res. 2013;47(5):429-32. Disponível em: https://www.karger.com/Article/Abstract/350924

4. Lautenschlagüer GAC, Nery LR, Capelozza ALA. Cárie oculta: a importância da radiografia interproximal em seu diagnóstico. Rev ABRO. 2009;10(1):58-61. Disponível em: https://abro.org.br/wp-content/uploads/2015/02/v10_n1.pdf

5. Ricketts D, Kidd E, Weerheijm K, de Soet H. Hidden caries: What is it? Does it exist? Does it matter?.Int Dent J. 1997 Oct; 47(5):259–65. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/j.1875-595X.1997.tb00786.x
Cárie Dentária, Programas de RastreamentoSaúde Bucal2018-05-22 03:00:002020-10-13 12:47:26
20Uma mulher, que teve antecedente de Zika, corre risco de ter um bebê com microcefalia quando engravidar?Sim. As recomendações quanto ao tempo seguro entre a exposição ao vírus e a gravidez não são baseadas em dados robustos e esta questão ainda demanda mais pesquisas. Entretanto, segundo a agência controladora americana, Centers for Disease Control and Prevention (CDC), para homens e mulheres que tenham sido diagnosticados com zika vírus ou tenham tido possível exposição ao vírus, mesmo que não tenham sintomas, recomenda-se que os profissionais de saúde aconselhem:

• As mulheres devem aguardar pelo menos 8 semanas após o aparecimento dos primeiros sintomas ou a última exposição possível ao Zika vírus antes de tentar engravidar. • Os homens devem aguardar pelo menos 6 meses após o aparecimento dos primeiros sintomas ou a última exposição possível ao Zika vírus antes de tentar engravidar sua parceira. • Os pacientes também devem ser aconselhados a usar preservativos correta e consistentemente além do método anticoncepcional escolhido para sexo vaginal, anal e oral ou abster-se de sexo durante esse período se estiverem preocupados com a possibilidade de transmitir o Zika vírus a seus parceiros sexuais. • Considerando os dados limitados disponíveis, homens e mulheres com possível exposição ao Zika vírus podem optar por esperar mais tempo do que o recomendado para conceber, dependendo das circunstâncias individuais e da tolerância a riscos. Complementação: No caso de mulheres já grávidas, como não é claro o período gestacional de maior risco para complicações por infecção do vírus, orienta-se que, em todo o período gestacional, tenham cuidado com exposição ao mosquito vetor, utilizando vestimentas longas, aplicando repelentes (a base de DEET ou icaridina); empreguem mosquiteiros e combatam-se focos de proliferação do mosquito. Como algumas pessoas com infecção pelo Zika poder ser assintomáticas, e não há comprovação de outras vias de transmissão, sugere-se utilização de utensílios pessoais (copos, talheres etc.) separadamente e ter relações sexuais protegidas. Orienta-se ainda que caso haja sintomas de manchas vermelhas no corpo, dores articulares e febre, buscar de imediato a equipe da APS. A amamentação não é contra indicada. Atributos da APS: Longitudinalidade - Gestantes em risco deverão ser acompanhadas e orientadas durante todo o pré-natal e puerpério pela equipe de ESF e APS. Orientação Profissional - Durante as visitas domiciliares, o ACS deverá: • Orientar gestantes o uso de repelentes e mosquiteiros sobre cama e/ou redes. • Controle dos focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti. • Orientar o planejamento familiar para mulheres em idade fértil para que evitem engravidar até que sejam estabelecidas estratégias para controle do surto. • Aferir o perímetro cefálico de todos os recém nascidos. Notificar aqueles que possuem perímetro inferior a 32cm. Orientação comunitária - Desenvolvimento de ações educativas na comunidade, com atenção especial as gestantes, como forma de estimular a prevenção de doenças e promoção da saúde.
https://aps.bvs.br/aps/uma-mulher-que-teve-antecedente-de-zika-corre-risco-de-ter-um-bebe-com-microcefalia-quando-engravidar-2/1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Orientações integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional: procedimentos para o monitoramento das alterações no crescimento e desenvolvimento a partir da gestação até a primeira infância, relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infeciosas dentro da capacidade operacional do SUS. Brasília; 2017:158p. [acesso em 25 jun 2018]. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/12/orientacoes-integradas-vigilancia-atencao.pdf

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. Brasília; 2015:55p. [acesso em 25 jun 2018]. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/09/Microcefalia---Protocolo-de-vigil--ncia-e-resposta---vers--o-1----09dez2015-8h.pdf

3. United States of America. Centers for Disease Control and Prevention. Zika virus. Atlanta; 2016 [internet]. [access in 2018, jun 25]. Disponível em: https://www.cdc.gov/zika/pregnancy/index.html

4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. 2015;46:1-7. [acesso em 25 jun 2018]. Disponível em: http://www.ebserh.gov.br/documents/16888/0/Boletim+Zika+-+SVS+(1).pdf/f354925c-a453-490b-a19b-a13700704657
Gravidez de Alto Risco, Microcefalia, Zika virusSinais e Sintomas2018-07-28 03:00:002020-10-13 12:49:40
21Por que alguns pacientes que tiveram Arbovirose Chikungunya continuam com artralgia por um longo período de tempo?Os mecanismos fisiopatológicos da dor musculoesquelética e da artrite crônica após infecção pelo vírus da chikungunya são parcialmente conhecidos. Acredita-se que esses sintomas sejam decorrentes do escape precoce do vírus da chikungunya do interior dos monócitos e consequente realocação nos macrófagos sinoviais. Essa hipótese tem sido reforçada pela observação da persistência, por tempo prolongado, do vírus da chikungunya em tecidos musculares, articulares, hepático e linfoide.

Após a fase subaguda, alguns pacientes poderão ter persistência dos sintomas, principalmente dor articular e musculoesquelética. As manifestações têm comportamento flutuante. A prevalência desta fase é muito variável entre os estudos, podendo atingir mais da metade dos pacientes. Os principais fatores de risco para a cronificação são a idade acima de 45 anos, desordem articular preexistente e maior intensidade das lesões articulares na fase aguda. A poliartrite distal com artropatia deformante em alguns casos pode vir acompanhada de exacerbação das dores articulares e depressão com fadiga crônica. Indica-se anti-inflamatório não hormonal para alívio do componente artrítico. O uso de analgésicos mais potentes como morfina ou uso de corticosteróides podem ser necessários para pacientes com dor intensa que não obtiveram alívio com os anti-inflamatórios não hormonais. Injeções intra-articulares de corticóide e uso de metotrexate são alternativas para pacientes com sintomas articulares refratários; Fisioterapia deve ser instituída gradualmente. Nesse cenário o paciente deve ser acompanhado pelo reumatologista. Alguns medicamentos são usados em quadros persistentes subagudos ou crônicos (Cloroquina, Aciclovir, Ribavirina, Interferon-alfa, Corticóide, Anticorpos monoclonais e Methotrexate), porém ainda não existem ensaios clínicos robustos que demonstrem eficácia dos mesmos. Atributos da APS: Acesso - Os profissionais da APS devem facilitar o acesso dos pacientes com sinais e sintomas de infecções febris e dores articulares. Longitudinalidade - É importante o acompanhamento desses pacientes ao longo do tempo, pois com o vínculo é possível conhecer suas fragilidades e individualizar o seguimento. Pode-se ainda identificar aqueles com rede social frágil e dificuldade com as medicações, muitas dessas questões podem ser acompanhadas e acessadas pelos próprios ACS nas visitas domiciliares. Coordenação do Cuidado - A equipe de saúde deve estar ciente e participar de recomendações que o paciente possa receber em serviços de pronto atendimento, ambulatórios especializados ou com outros profissionais fora do território de atuação do Centro de Saúde.
https://aps.bvs.br/aps/por-que-alguns-pacientes-que-tiveram-arbovirose-chikungunya-continuam-com-artralgia-por-um-longo-periodo-de-tempo/1. Murillo-Zamora E, Mendoza-Cano O, Trujillo-Hernández B, Guzmán-Esquivel J,Higareda-Almaraz E, Higareda-Almaraz MA, Sánchez-Piña RA, Lugo-Radillo A.Persistent Arthralgia and Related Risks Factors: A Cohort Study at 12 Months from Laboratory-Confirmed Chikungunya Infection. Arch Med Res. 2018 Apr 24. pii:S0188-4409(18)30108-5. Disponível em: https://www.arcmedres.com/article/S0188-4409(18)30108-5/fulltext

2. Murillo-Zamora E, Mendonza-Cano O, Trujillo-Hernández B, Sánchez-Piña RA. Gusmán-Esquivel J. Persistent arthralgia and related risks factors in laboratory-confirmed cases of Chikungunya virus infection in Mexico. Rev Panam Salud Publica. 2017 Jun 8;41:1-8. Disponível em: https://scielosp.org/pdf/rpsp/2017.v41/e72/en

3. Yaseen HM, Simon F, Deparis X, Marimoutou C. Identification of initial severity determinants to predict arthritis after chikungunya infection in a cohort of French gendarmes. BMC Musculoskelet Disord. 2014 Jul 24;15:249. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4121301/pdf/1471-2474-15-249.pdf

4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Febre de chikungunya: manejo clínico. Brasília; 2015:30p. [acesso em 26 jun 2018]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/febre_chikungunya_manejo_clinico.pdf

5. Thiberville SD, Moyen N, Dupuis-Maguiraga L, Nougaired A, Gould EA, Roques P, Lamballerie X. Chikungunya fever: Epidemiology, clinical syndrome, pathogenesis and therapy. Antiviral Res. 2013 Sep;99(3):345–370. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0166354213001666?via%3Dihub
Artralgia, Vírus ChikungunyaSinais e Sintomas2018-07-28 03:00:002020-10-13 12:52:20

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